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Cuidado com a bocada

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Calor, suor, cerveja gelada, pouca roupa, música animada, sentimentos à for da pele. Um verdadeiro mix de humanidade e uma leve vulgaridade sempre faz bem. Mas se, de repente, a multidão tomar outro rumo e partir para o beijo coletivo o mais seguro a fazer é fechar a boca e não deixar nem o ar entrar. Uma boca fechada, tal uma fortaleza, é o refúgio seguro da própria saúde. Em tempos de boquete fácil e sexo rápido o beijo tornou-se indicativo de intimidade ou de excessivo poder, ainda que seja um hábito não dominado por alguns candidatos(as) a expoente da sociedade. O beijo é mais grave que o sexo violento no meio da rua, sob o sol do meio dia, em um bloco carnavalesco ou sob a marquise de algum prédio. Abrir a boca para outra boca anda mais perigoso que abrir as pernas (e serve para homens e mulheres) para qualquer um.  Através do beijo DST's podem ser transmitidas, relacionamentos terminam (e outros efêmeros começam) e brigas são desencadeadas.  A cárie pode entrar...

Só o Aedes saberá

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O desastre da moda é a microcefalia nos recém-nascidos nordestinos e, graças a Deus, essa praga não chegou ao Sul e Sudeste (e o medo que isso se espalhe faz com que a mídia sulista fique excitadíssima). O Aedes Aegypti é boi de piranha de uma sociedade relapsa que já estava acostumada com os breves acessos de dengue durante o verão, em todo o país.  O que a alvoroçada mídia não cita, e assim que aparecer uma tragédia suculenta logo irá esquecer, é que um dos problemas a longo prazo é o que fazer com as crianças microcefálicas que já nasceram e que apresentarão retardos no aprendizado e na vivência social visto que, embora sejamos "sem preconceitos", ninguém aguenta, por muito tempo, a não ser por obrigação, suportar crianças e adultos mentalmente problemáticos. O que será feito para compensar um cérebro menor? A APAE ou a AACD vão incorporar essas crianças? Sim, porque as escolas não estão, e demorará muito ainda, preparadas para receber e promover o desenvolvimento in...