Nara Leão: A Musa dos Trópicos



Não é difícil ouvir, por aí, uma confusão entre os conceitos de Bossa Nova e Música Popular Brasileira. E da mesma maneira comum, não é fácil ouvir falar de Nara Leão, Elis Regina, da Bossa Nova e da história brasileira através da música, da boa música. Também não é razoavelmente encontrável uma obra que tenha tudo isso, raridades, e que ainda pareça um romance, que embala o leitor na vida e obra de quem é alicerce.
Capa da Obra
É assim que é Nara Leão: A Musa dos Trópicos, do escritor e jornalista Cássio Cavalcante. Na obra, Cavalcante torna a Nara, cantora, a companheira do leitor amante da música; torna Nara, a pessoa particular, um exemplo de querer o melhor, mesmo pagando os custos da fama ou do autoritarismo; torna Nara, a amiga, em um exemplo de amizade. Torna Nara em Musa, ou melhor, evidencia este fato.
Nara Leão: A Musa dos Trópicos pode se entendida como meio biografia meio romance; meio Brasil meio Mundo; meio partitura meio letra – sempre canção. De tudo tem um pouco e de música tem tudo, principalmente a história da Música brasileira.
Nara Leão, desconhecida por muitos, está mais presente na música atual que a tecnologia, pois ela é, por si só, a evolução da música nacional, o avanço da tecnologia no meio musical e a quebra do preconceito estilístico no meio. Leão é uma obra sozinha, apenas com voz e violão. Em livro, é uma obra dupla. Consagrou-se Musa da Bossa com a mesma segurança que enfrentou os militares, apesar de que em uma situação ou outra, não quis nada do que fez – nem enfrentar os militares nem ser Musa.
Fundou, junto com outros grandes nomes, a Bossa Nova, que está em cada lar brasileiro até hoje. Inventou o que chamamos de Música Popular Brasileira – MPB – e tornou eterno o sentimento de qualidade, na música e em outros tantos segmentos.

E é isso que o leitor encontrará na obra de Cavalcante, o Brasil em música, uma Nara Leão ícone de uma nação atemporal.
Nos trópicos, nada mais foi o mesmo depois que Nara passou (e ficou)!

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