Postagens

Mostrando postagens com o rótulo vitória

Aprendendo com fracassos

Imagem
Ilustração: Limehouse. James McNeill Whistler. 1859. “Cada fracaso enseña al ser humano algo que necesitaba aprender.” Charles Dickens Se a vida fosse composta apenas por vitórias não teríamos evoluído nada. Não teríamos obras literárias fenomenais, nem a ciência teria descoberto a saída para males físicos que nos cercam e o homem jamais teria pisado em solo lunar. Cada avanço da humanidade é composto por dezenas de fracasso e o segredo da vida nem é saber sobreviver por viver; mas viver para superar o sentimento de derrota que temos ao não atingir determinados pontos. Vencer é fácil. Lidar com a derrota é que é outra história. Há fracasso na vitória, porém é somente nos momentos perdidos que ele se faz mais presente, revelando caminhos alternativos para os erros cometidos e o que devemos fazer é burlar a depressão, passageira ou não, advinda com a derrota e o fracasso e olhar para a frente, com a sabedoria do passado. Somos feitos de fracasso, que às vez...

Sucessos cotidianos

Imagem
Pintura:  Fur Traders Descending the Missouri. George Caleb Bingham. 1845 “La clave del éxito; ganhar y saber perder.” Maquiavelo O sucesso nas empreitadas diárias nem sempre é glorificado de pé pela mídia e certamente está muito aquém da atenção dos grandes empreendedores. Está, sim, entre as pequenas tarefas do dia a dia cuja importância só pode ser vista quando calendário corre e o ano passa como um cometa pela órbita da terra. No cotidiano, as tarefas são concluídas com êxito ou abortadas e somente a experiência com o que deu certo ou errado pode ser o alento para o momento depois do cansaço. Maquiavel tinha razão ao afirmar que saber ganhar e saber perder é o pilar para a formação de um caráter íntegro e bem-sucedido. E embora nem sempre saibamos engolir a derrota também quase nunca sabemos ganhar. O amargo da vitória e o doce da perda ainda não nos são familiar e talvez seja por isso que ainda somos tão pouco evoluídos no trato com os outros – e com nos...

Sua superfície, sua profundidade

As pessoas têm medo de morrer, que em uma viagem de carro a curva seja muito estreita ou que em um dia normal a foice implacável do acaso ceife-lhe sua preciosa vida, mas não se abstém de moverem-se  entre o efeito do álcool e a insanidade da prevaricação com as criaturas mais estranhas que existe. Outras têm medo de cair no abismo do esquecimento que faz com que a famosidade de um dia seja o marasmo de outro; que torna seres inseguros em espécimes indesejados nos meios sociais. Cair no abismo do esquecimento é destrutivo para quem já não tem segurança em sua normalidade, quanto mais para quem faltou a aula de valorização da vida independente de outra. Os medos das pessoas chocam-se com as atitudes estranhas que assumem no cotidiano e que delimitam suas ações. Têm medo da morte, mas fazem ultrapassagens perigosas em trechos de rodovias perigosos; Têm medo de morrer sem uma vida intensa, mas amedrontam-se frente às oportunidades que brotam dentre as mais diferentes vontades al...