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Planeta Injustiça

O mundo dos injustiçados é tão grande quanto o maior cataclismo que já pode ter ocorrido no mundo. No planeta da injustiça tudo é amargurado pela síndrome do coitadinho – uma doença mais grave que o câncer e que é capaz de dizimar centenas de milhares de pessoas. Outro dia passei perto da fronteira desse planeta e a visão foi aterradora. Em um lugar tinha uns pais no lamento pela incapacidade dos filhos para resolver os problemas simples da vida. Em outro ponto era possível observar os governantes que não acudiam em salvar os cidadãos diante das mazelas do povo – oh, que triste! O céu era azul, a terra fértil, o povo próspero em criar desculpas e lamentações. O planeta dos injustiçados de um mundo de impossibilidades e uma miríade de reclamações. E quem há de salvar o povo!

15 de julho, e os presentes?

O dia do homem passou como uma nuvem branca, transparente, em que ninguém presta realmente atenção. O 15 de julho é, como as outras datas ditas comemorativas, mais uma em que tudo precisa ser traduzido em alguma tranqueira sem serventia. Muito pouca gente tem a capacidade de criar um presente simples, surpreendente, e criativo o suficiente para se tornar único: fato que deixa o dia ainda mais inexpressivo. Do outro lado da moeda, em meses retroativos, está o dia da mulher, internacional, em que todas merecem ao menos uma flor (nem que seja uma daquelas que ornam as urnas funerárias).  O dia do homem também merecia ao menos uma caneca para cada um, ao menos! O homem teve seu dia, sua vez de ser bajulado, suas vinte e quatro horas em que alguns exemplares femininos colocaram para fora todo o ressentimento guardado durante o tempo em que não é dia do homem. À parte esses detalhes sociológicos que permeiam o 08 de março e o 15 de julho, ontem foi mais um dia em que as mulhere...