Perfeição

The White Water Lilies. Claude Monet Não raro, podemos encontrar indivíduos que prezam por uma perfeição estranha, que deforma a realidade para que o impossível de prender o mundo em uma caixa de fósforo seja o padrão correto e imutável da tal situação. Para tal dever chegam aos extremos, destroem histórias pessoais, próprias e de outros, agridem-se, mutilam-se, física e emocionalmente, dilaceram suas próprias formas de vida em mecanismos estáticos da grande engrenagem vital. E para quê estar dentro de uma padronização ridicularizada pelos acontecimentos mundanos quando um mundo de experimentos e aprendizado está à disposição de qualquer e de todos? Prender-se a um ou outro modelo é uma perda irreparável de tempo e vida na qual nada poderá ser reaproveitado ou transmitido ao longo das gerações. Nem religião, nem modismos, nem amores, nem inimigos, nem casos fortuitos poderá fazer do cotidiano um lugar a...