Oxente, Ariano!

Foto: Balaio de Fatos “Cumpriu sua sentença e encontrou-se com o único mal irremediável, aquilo que é marca de nosso estranho destino sobre a terra, aquele fato sem explicação que iguala tudo o que é vivo num só rebanho de condenados, porque tudo o que é vivo morre. Que posso fazer agora? Somente seu enterro e rezar por sua alma.” Trecho de O Auto da Compadecida Ariano Suassuna Dizem que Ariano se foi, passou para o lado do desconhecido, de onde ninguém volta, com exceção de João Grilo. Passou pela terra na orientação nordeste da rosa dos ventos brasileira e saiu deixando sua opinião com força e presença, Paraíba arriba, Paraíba abaixo. Suassuna foi carne, ossos e oxente! para dar e vender, na gratuidade daquilo que muda o mundo: a escrita – em prosa e poesia. Em 2012 Ariano este em Palmeira dos Índios e eu não estava lá, como ocorre nos 11 dos 12 meses do ano. E se estivesse acho pouco provável que os “entendidos” de literatura e política me dei...