Postagens

Mostrando postagens com o rótulo desenho

Não-tão-pequenos demônios

Imagem
Arte: Gabriela Santos.  Quando vemos aqueles casais muito bem apresentáveis em fotografias nas redes sociais pensamos nas mais variadas situações em que nos colocaríamos em situações semelhantes. Vemos sorrisos comprados e romances em declínio. Algumas vezes é possível encontrar pessoas felizes de verdade. Passado o instante de inveja, encontramo-nos na presença de nossos próprios pensamentos e nem sempre isso é algo danoso - até mesmo para os depressivos e ansiosos. Deveríamos, então, entra em contato com os nossos não-tão-pequenos demônios interiores para poder encontrar os momentos realizáveis de felicidade, tal qual vemos, muitas vezes, nas redes sociais.

As várias faces

Imagem
Ilustração: Gabriela Santos. Faces de Um Marajá, 2019. Libertos dos rótulos opressivos de uma sociedade que cambaleia entre a decadência e a aspiração de um mundo melhor, uma utopia, conseguiremos pincelar nossos pensamentos sobre os outros e sobre nós mesmos.   Um dia, sem as correntes de um pseudo politicamente correto,  conseguiremos falar boceta, cu e  rola sem a capa da vergonha que cobre os santos viventes e frequentadores de bares e igrejas e iremos admitir que gostamos de sexo, pensamos em sexo e vivemos graças ao ato animalesco do sexo. Essa ilustração,  de Gabriela Santos, nada mais é que um retrato (meu) na paz de um sono tranquilo de quem trepa como um bicho e vive, muitas vezes,  pior que os bichos. A ilustradora deixou clara sua intenção.  Que os "puritanos" purifiquem-se.

Paladar oriental

Imagem
Foto: arquivo pessoal A ideia surgiu assistindo os desenhos animados na TV aberta e ficou. Persistiu e resistiu aos anos e às vicissitudes da infância e aos dramas da puberdade. E quando finalmente pode ser expressado ainda passava as reprises de A Usurpadora.  Foi assim que a comida japonesa tornou-se uma fixação - um sonho de consumo - no imaginário de quem fantasiou e acrescentou sabores e cores, até, de uma forma obscenamente deliciosos. De repente, nas vielas da terra indígena, surgiu quem oferecesse comida japonesa a preços nada amigáveis. O shopping instalado em Arapiraca, com vídeos repetitivos, também instigava o desejo e a dúvida - será que presta mesmo? Dia sim, noites não, lá estava a ideia e o contato do delivery.  Ligou, perguntou, assustou-se com o preço e pediu. A espera. A demora. A dúvida. Quentinha, a bandeja foi entregue, paga e aberta como quem abre o Santo Graal da gastronomia fantástica.  Comeu. E foi a experiência mais desag...