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Esse negro capitão-do-mato

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Foto: Military Flail. Met.   O Negro foi estrategicamente dividido entre preto e pardo (de várias tonalidades) como forma de dividir um povo já enfraquecido pela fome, pela violência - física, moral, econômica e psicológica-, pela inacessibilidade à vida digna e pela total falta de tudo o  que poderia humanizá-lo. O negro, totalmente sem valor pela elite brasileira e pelo seu braço social - a classe média -, continua sendo o atendente do posto de combustíveis, a faxineira, o trabalhador da coleta de resíduos urbanos, o porteiro... para essa gente branca detentora do Estado, do poder econômico e de um prestígio social autocriado para autossatisfação, o negro continua sendo o escravo sem alma, sem opinião e sem vontades, que merece apenas comer o básico para ter força para os trabalhos pesados e para a procriação, como se animais não humanos fossem. Para minimizar a as críticas dos pares, criou o Dia da Consciência Negra. Veja que até nisso o racismo se mantém - a consciênc...

Cine Brasil: Tenda dos Milagres

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O Brasil pode ser representado muito bem por suas produções cinematográficas. Hoje eu indico o filme Tenda dos Milagres, baseado na obra homônima do escritor baiano Jorge Amado, de 1977.  Tenda dos Milagres levanta questionamentos sociológicos e antropológicos sobre a mestiçagem brasileira e a extensão das religiões de matriz africanas que estão, em maior e menor grau, em todas a famílias brasileiras e influenciando as mais diversas profissões. Com direção e roteiro de Nelson Pereira dos Santos e diálogos riquíssimos, Tenda dos Milagres é uma verdadeira pérola do cinema nacional e que deveria ser assistido por todos aqueles que dizem não haver, na cinematografia nacional, bons filmes. Bom filme e boas reflexões!