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Eroticamente

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Erotic Scene (Know as "La Douler"). Pablo Picasso. O erotismo é essencial! Morremos por amores que se desfalecem em camas, lençóis, curvas e estados de espírito. Morremos em braços alheios para acordar em uma realidade nua e crua onde os cheiros do suor e da vida não perdoam o exercício das palavras e das vidas que se revelam simples e pequenas diante de uma imensidão de problemas e simplicidades. Precisamos do erotismo para imaginar, desejar o que não vemos e realizar proezas. O mundo é movido pelo erotismo e por sua consumação que debilmente chamamos de sexo. Ato sexual. Dane-se o sexo! A essência é fantasiar e lembrar, relembrar e lembrar mais uma vez até que a perfeição seja atingida, elevada ao nível mais alto do ideal. E então, caindo na realidade em que as cores não brilham tanto, percebe-se que o alto é longe demais e o que está mais próximo é só uma questão de saber como utilizar.

Perfeição

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                   The White Water Lilies. Claude Monet Não raro, podemos encontrar indivíduos que prezam por uma perfeição estranha, que deforma a realidade para  que o impossível de prender o mundo em uma caixa de fósforo seja o padrão correto e imutável da tal situação. Para tal dever chegam aos extremos, destroem histórias pessoais, próprias e de outros, agridem-se, mutilam-se, física e emocionalmente, dilaceram suas próprias formas de vida em mecanismos estáticos da grande engrenagem vital. E para quê estar dentro de uma padronização ridicularizada pelos acontecimentos mundanos quando um mundo de experimentos e aprendizado está à disposição de qualquer e de todos? Prender-se a um ou outro modelo é uma perda irreparável de tempo e vida na qual nada poderá ser reaproveitado ou transmitido ao longo das gerações. Nem religião, nem modismos, nem amores, nem inimigos, nem casos fortuitos poderá fazer do cotidiano um lugar a...