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O branco da sexta-feira

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Ilustração: @thiagomartinni / reprodução instagram Hoje é sexta-feira, dia de vestir branco. Dia de agradecer ao Senhor do Pano Branco e buscar a paz interior que o mundo tenta me tirar. Dia de olhar para feridas e machucados e pedir a misericórdia de quem tanto sabe sobre as voltas do mundo e da vida.  Hoje eu não vesti branco porque branco eu não tenho.  Vesti-me de agradecimentos.  Depois de não terem remorso por traições, egoísmos e falsidades diversas; depois de me humilharem publica e repetidamente; depois de me rebaixarem aos níveis mais abjetos que se pode atingir, eu só posso agradecer por não me abandonar como os falsos amores, as falsas amizades e os falsos amigos. Agradecer por me permitir pensar e refletir em meio às mais diversas situações constrangedoras. Agradecer por me deixar ser quem eu quero ser, apesar de tudo e de todos. .Hoje é sexta-feira e eu visto o branco sob a pele. E eu sei que a minha pele será limpa e curada. "Oxalá, meu Pai Tem ...

A beleza do Candomblé

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A beleza do candomblé está no relacionamento entre homens e Deuses e no fato de que estes nunca estão suficientemente longe para que não cuidem dos seus filhos. Uma religião que mostra que o respeito e a delicadeza podem estar de mãos dados com a força. Uma religião cuja história revela a história do povo brasileiro e que, por essa razão, é vítima de ataques e de preconceitos daqueles cuja raiz é negra e religiosamente candomblecista.  Tal sentimento do belo decorre da dança, da música, do respeito, da comida, da tradição, do idioma e da deferência entre os próprios Orixás e entre homens e Orixás.  Que o amor que Oxalá sente por seus pares e por seus filhos se estenda a todos aqueles que demonizam o que é diferente fazendo com que as barreiras que impedem o crescimento espiritual de todos nós sejam vencidas por esse amor. Que sejamos negros, na alma e na força do nosso axé.

A dualidade africana

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Foto: reprodução Twitter/entidadesincera A beleza que emana das religiões de matriz africana transborda nos atos entre os praticantes e no amor e na proteção que parte das divindades e entidades e se estende a todos aqueles que querem, desejam e aceitam tal amor e tal proteção.  São as divindades africanas que nos ensina o valor do respeito e dualidade da natureza do espírito humano e, não é estranho, que essa dualidade destrua os preconceitos, inclusive oriundos de religiões "brancas" e ditas "cristãs", que violentam a liberdade de expressão e religiosa. Oxalá e Exu juntos representam essa dualidade e mostram-nos o caminho que devemos seguir para conseguir alcançar o equilíbrio necessário ao nosso desenvolvimento espiritual, emocional, moral e intelectual neste e em outros planos. O que precisamos é começar a caminhada e entender os conceitos de bem e mal . E seguir avante, destituindo-nos de preconceitos, amarras morais e egoísmos.