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A queda para a alegria do homem

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Adão caiu para que os homens existissem; e os homens existem para que tenham alegria. 2 Néfi 2:25 Adão, de Tullio Lombardo. Quando você sai à rua e vê os pregadores destilando tristezas a cada leitura de versículos bíblicos, as mulheres lamentando a falta de sorte em “ter um homem que valoriza” o trabalho delas, os cobradores xingando cada partícula de poeira que cai em sua caixa registradora e alguns estudante em completado estado de drama e melancolia é possível perceber que a queda de Adão parece ter sido desnecessária e inútil. No segundo livro de Néfi todos podem tomar conhecimento de uma verdade que transcende qualquer conhecimento apóstata que tenha sobrevivido – o homem existe para buscar a felicidade e serem alegres. Mas alegria de verdade, não somente aquela encontrada em estados efêmeros. E como Leí mesmo disse, ainda no segundo livro de Néfi, o arbítrio está aí, com todos e qualquer um e com ele pode-se escolher de qual lado você deseja ficar – ...

O Cemitério de Praga

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A tendência natural de promover a segregação de etnias e estereótipos criou, no decorrer da história humana, horrores e genocídios, expressos através de guerras mundiais e civis e assassinatos rueiros tidos comuns por algum tempo. Nesse cenário podemos encontrar as lutas antissemitas, racistas , ridicularização do pobre do campo [ e da cidade]. A manipulação midiática, para atender a essas finalidades também foi, e continua sendo em escala variada, o meio pelo qual essas campanhas se eternizam. E foi n ’O Cemitério de Praga que Simone Simonini denunciou o complô mundial dos judeus, franco-maçons, para dominar os cristãos através dos meios de comunicação, da economia, da politica, de sociedades secretas e das forças armadas. Junta-se nessa luta contra os cristãos a credulidade cristã em tudo o que é dito ser de Lúcifer, único deus verdadeiro para Boullan, Diana e suas seitas. Umberto Eco, nesse livro, remonta o diário de Simonino desde sua infância e mostra ao leitor...

Memórias de um Vendedor de Mulheres

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O homem pode ser medido por diversas qualidades e inúmeros defeitos, segundo o olhar de alguns mais pessimistas, ou de seus defeitos abundantes, de acordo com a visão de quem mais gosta do gênero. Entre tantas maneiras de classificar e denominar o gênero masculino nenhuma é tão depreciativa e mortal quando o objeto de sua virilidade é lhe tirado. Capa da Obra E com uma declaração de causar espanto que Bravo, o Vendedor de Mulheres de Giorgio Faletti, inicia uma das excepcionais obras. O Espanto, no entanto, está na descarada aceitação da condição nada agradável para o homem, cheio de segredos, rancores e medos que é o personagem singular do livro. Transportando o leitor até Milão, Itália, na década de 1978, Faletti revela o mundo de mentiras, poder, assassinatos, vergonha e dignidade em um enredo de tirar ar do espectador. Memórias de um Vendedor de Mulheres é uma obra literária com as características de uma época em que o Poder era expressado com mais descaramento que...