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Intocado*

Entra com a serra E a pena arrancada Da ave barreada Do ribeirão Adentra nos matos Cortados, danados, da mata curva Com a mão calosa do trabalho Duro, firme, de cortar esses caules Sente o ar fechado A terra virgem em queima De fogo brando Inundada de espécies cortadas Mesmo vendo tão intocado lugar Entra e chama os serrotes vorazes Acaba com sensatez Na matança de vida. *Poema do livro   Anjo da Guarda , de Rafael Rodrigo Marajá.