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Dependência e imbecilidade

Criados para a extrema dependência, temos à disposição rede de Internet em quase todos os lugares, alimentos ultraprocessados fabricados para o vício e a doença, automóveis que nos limita e dá status social, casas inseguras e frágeis recobertas com a vergonha de não ser em um endereço valorizado. Dependentes e imbecilizados, a fome bate à nossa porta com força e insistentemente parece não querer ir embora. Vítimas de nossas próprias escolhas, estamos no caminho do degredo. Agora estamos em nossos lugares com o que se passou a considerar essencial- internet e um smartphone. Com um aplicativo ou dois fingimos felicidade e invejamos a vida alheia. Entre uma inveja e outra, deixamo-nos influenciar por alguém que diz que é melhor comprar muito mais coisas inúteis.  Quem sabe, na extrema pobreza que nos jogam (cada dia um pouco mais) e nos pretendem manter, possamos entender que há vida fora da fantasia virtual - se não for tarde demais.

Intolerável lugar

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A Internet está deixando de ser uma "terra sem lei" e seguindo o caminho da regulamentação, do socialmente aceitável, dos juízes virtuais de plantão que surge de dentro da obscura alma de todo portador de um smartphone conectado à web. Julgamentos, xingamentos e retaliações fazem parte do dia a dia e excluir o saudável do sempre tóxico ambiente virtual é quase uma tarefa impossível. Vender e comprar pela Internet requer mais que a habilidade social de comunicação - é necessário impor autoridade e exigir respeito, mesmo que seja por meio do silêncio. A OLX está no rol dos negócios digitais que se situam no limiar entre a "a terra de ninguém" e o completo abuso. Nesse site o máximo que se pode fazer ante situações absurdas é não discutir e bloquear para a existência de um dia sem estresse, sempre que há o desprazer de encontrar alguém disposto à importunação. Coitadas das mulheres - nunca são vistas como boas negociadoras por serem mulher. E se fosse só isso... O...

Uma rede "irônica"

Há de se dizer que metade dos nobres que povoam as redes sociais não conseguem ter opinião própria – apenas seguem as tendências impostas pelos poucos pensantes. Essa metade criam rótulos para aqueles que possuem opiniões e defendem-nas. Seja haters ou xingamentos qualquer, esses rótulos acabam por se tornar populares porque encerram qualquer discussão por falta de argumentos dos entendidos da internet – que não conseguem lidar com o diferente, por mais que digam buscar isso, ou com opiniões opostas e fundamentadas. Apesar de ser um ambiente livre, a rede está se tornando um espaço insípido e pouco próspero ao diálogo e ao debate construtivo enquanto os usuários não tiverem a coragem de pensar e defender seus pontos de vista. A rede, cada vez mais tornando-se estéril, está refletindo a imbecilidade humana em sua forma mais límpida. Nobres mesmo, só na ironia, ...

Segunda virtual

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Vivemos uma época de transição, e nem todos se dão conta disso, entre a ampla utilização de recursos tecnológicos e virtuais para trabalhar e estudar (e não só para socializar) e o tradicionalismo onde a burocracia, os estudos e o trabalho insistem em não receber ajudar do mundo on line. Esse emprego do mundo virtual e do hardware necessário para esse acesso torna-se mais evidente quando a energia acaba ou o usuário viaja para uma localidade onde a conectividade não seja minimamente boa.  E apesar de o Brasil ser um país em desenvolvimento, onde a conexão com a internet é cara e muitas vezes precária, é notório que a educação à distância e o home office estão cada vez mais ganhando espaço, no setor público e privado, ainda que os trabalhadores/usuários não se deem conta disso. Reclamamos da segunda-feira e não notamos que desde o domingo trabalhamos, em casa, na praia ou em viagem, para adiantar o trabalho da semana ou por em dia o trabalho acumulado. E quando fazemos isso esta...