Postagens

Mostrando postagens com o rótulo FLIMAR

Djavan - para cantar e contar

Imagem
Djavan - para cantar e contar reúne contos de alunos de diferentes escolas, baseados nas composições do artista alagoano, também homenageado na V FLIMAR. A publicação, no entanto, revela mais que a simples criatividade discente sobre o amor e as composições do Djavan. Em suas páginas o leitor pode perceber os estereótipos existentes e cultivados no ambiente escolar, municipal, federal e particular; pode notar as impressões dos contistas sobre a realidade latente; as deficiências e os avanços no ensino da língua portuguesa e o quanto é preciso valorizar a cultura local. Organizado por Carlito Lima, Djavan - para cantar e contar retrata o ambiente casa-escola, composição-artista, aluno-sociedade e deixa claro o impacto da música como forma de expressão para os indivíduos em formação acadêmica. Um livro para análise de professores de artes e língua portuguesa, psicólogos, artistas e para a valorização do discente.  

Marechal, a Flimar e nós

Imagem
Aquela lagoa de Marechal   Marechal Deodoro, no interior alagoano, uma vez por ano, recebe escritores, artistas, editores, cantores e curiosos durante a Festa Literária de Marechal Deodoro - FLIMAR . E a cada ano a Festa fica ainda melhor não por que um artista famoso é homenageado, ou pela participação de imortais. Não. a Festa fica melhor, assim como o vinho, com o passar do tempo e com a intimidade que os visitantes compartilham com moradores, visitantes e personalidades ilustres. E se fosse só por isso estaria bom. Mas tem mais! O sol quente na pele acariciada pelo vento ideal, tão característico das cidades litorâneas; as pequenas descobertas de ruas e histórias; a conversa fiada com estranhos-conhecidos-recentes; a tranquilidade da janela aberta até depois da meia noite; e a proximidade com quem faz cultura são algumas das características da cidade, antes e durante a Festa Literária. Ah, a lagoa! Tivesse eu uma rede, uma varanda em Marec...

Entrevista com Lízien Danielle

Imagem
Lízien Danielle A conversa de hoje é sobre literatura, erotismo e escrita com a escritora Lízien Danielle, que escreveu seu primeiro romance aos quatorze anos e não parou mais. Lízien é graduada em letras e especialista em língua portuguesa com ênfase do leitor, o que nos leva a concluir que é uma especialista em transportar o leitor ao mundo mágico da literatura. A baiana fala-nos sobre sua experiência na literatura e sobre suas visões acerca dos caminhos por onde anda.  Rafael Rodrigo : Lízien, o que escrever significa para você? Lízien Danielle: Transportar para o papel um mundo imaginário só meu que divido com meus leitores. R.R. :  Em seus livros, até que ponto está o personagem e até onde vai a Lízien, escritora, nas histórias? Lízien: Minhas personagens são todas fictícias, mas há um pouco da minha personalidade em cada uma delas. A personagem é sempre o núcleo de tudo. Eu entro quando começo a induzi-la a pensar como eu pensaria s...

Luares para o Amor não naufragar

Imagem
Os autores alagoanos, de prosa e poesia, parece, enfrentam certa barreira em divulgar seus trabalhos para o interior do Estado. Seria, talvez, o naufrágio de sua obra no mar da não valorização da cultura produzida na Terra dos Marechais. Naufrágio desnecessário que priva o próprio povo de conhecer as belezas do próprio Estado. Entretanto, quando alguns autores aparecem, já com a bagagem de uma vida de escritor, é possível notar o quão rico é o Alagoas. E de naufrágios e sucessos, o Estado tem lá suas poesias e prosas que realmente representam o povo e a localidade. E como não só de desilusões vive o homem, as alegrias são também contadas pelas poetisas e poetas desse Estado mundo a fora. Capa da obra Exemplo da genuína expressão da poesia alagoana, nesses tempos vividos, tem a poesia de Luares para o Amor não naufragar, de Arriete Vilela.  Uma obra que não se lê rapidamente, não porque seja poesia, mas pela forma muito particular que foi produzida, onde é quase possível p...

Bienal do Livro de Alagoas

A Bienal do Livro de Alagoas está para começar, após alguns outros eventos como a Bienal do Livro de Pernambuco e a Festa Literária de Marechal Deodoro, e o Estado parece não ter percebido, ainda, que a Bienal é realizada para si e não apenas para os visitantes vindos dos outros Estados. O evento deve ser encarado como cartão de visitas para os estudantes que estão no ensino básico e tendo os primeiros contatos com a cultura de leitura do livro; como base para conhecer novos autores para os já amantes do livro e como ferramenta de troca de conhecimentos e experiências para os novos autores locais. A Bienal do Livro de Alagoas deve representar a cultura local e a diversidade criativa, agregando ao evento o diferencial que o Estado possui como produtor de cultura. E, para isso, deve ser um evento de todos os brasileiros ou não, Alagoanos ou não, e que abranja todas as classes sociais permitindo que a cultura e o desejo pela leitura sejam hábitos constantes. Desse modo existirá o mo...

Almoçando com Nery na casa do Moreira

Imagem
foto: blog do Carlito Lima Fui almoçar, depois da IV FLIMAR, e a inquietação dos livros levou-me ao Almoçando com Nery na casa do Moreira, de Carlito Lima. E, de repente, era história de Penedo aqui, de Marechal Deodoro ali; uma infinidade de histórias do velho capita. Carlito Lima retrata o cotidiano de maneira leve e divertida, muito parecida com uma roda de amigos em que as experiências fazem de um simples almoço um evento digno de livro. Quem foi à IV FLIMAR teve a oportunidade de adquirir, gratuitamente da mão do autor ou comprada na livraria próxima, a obra capaz de tornar o almoço de qualquer casa uma festa. Na obra, Lima conta como a vida é divertida sem deixar de mostrar, em um plano de fundo sutil, como a política e a cultura alagoana fazem do tempo um elemento essencial para uma boa anedota, um dos passatempos preferidos dos alagoanos. Quem não conhece a primeira Capital de Alagoas, ou a atual, ou as cidades históricas pode optar por levar Carlito Lima para casa...