Tarde Mariá

Depois que a feira livre acabou e as bancas foram recolhidas das ruas do centro de Palmeira dos Índios, atendi ao chamado das mulheres do Coletivo Maria Mariá e fui ao II Bazar do grupo. Lá, na Praça do Skate, no que se tornou o coração da vida social do município, o Coletivo reuniu pessoas de diferentes credos para tratar das questões mais recorrentes de gênero e promover a autossuficiência do Maria Mariá. Por preços baixos, o transeunte podia adquirir de livros à roupa e ainda sair falando sobre a individualidade feminina no atual cenário social. Além de comprar e debater, o Bazar proporcionou uma ótima via para conhecer estilos de vida alternativa - um bom momento para quebrar, ou fomentar, preconceito - depende muito da intenção de quem vê. Acredito firmemente, a despeito de qualquer discussão de gênero que se possa ter, que se uma pessoa é educada para respeitar o próximo não precisará defender o preconceito nem nenhuma forma de "poder paralelo de gênero". M...