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O 07 de setembro

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A comemoração dos 197 do memorável Grito da Independência do Brasil foi manchado pela corrupção e pela exaltação do governo bolsonarista à tortura, à ditadura e à censura. Vivendo um momento de grande turbulência, em que uma nova ditadura em terras brasileiras se instala à luz das manifestações em contrário, o Brasil, de fato, não tem nada a comemorar. O 07 de setembro no planalto central teve a participação, no palanque oficial, de um dos líderes religiosos mais ricos do país, Edir Macedo, e do Homem do Baú, Silvio Santos. Estado laico? Desinteresse? Honestidade? Não-populismo? Sob as denúncias de Bachelet na ONU, o Brasil teve sua realidade exposta e a resposta de Jair Bolsonaro foi simplesmente exaltar o sanguinário Pinochet (veja o vídeo).  Enquanto Jair Bolsonaro fingia estar sendo amado na parada cívico-militar no famigerado 07 de setembro, as ruas inflamavam-se contra a nascente ditadura bolsonarista (veja o vídeo).  No Rio de Janeiro, ness...

Os passos da Nova Ditadura (9)

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A cada dia estamos mais perto da efetivação dessa ditadura bolsonarista que emerge das profundezas do que de pior existe no Brasil. No Rio de Janeiro, o governador sobrevoa comunidades pobres atirando em cidadãos e provocando o terror em cidadãos, principalmente crianças. Na capital, o bispo e prefeito manda autoridades municipais censurar obra literária para "proteger as crianças e adolescentes" - o prefeito invadir a Bienal do Livro para censurar o livro é a maior prova que o Brasil vive o início da era de censores, agora com o acréscimo que esses sensores são também "religiosos" da Igreja Universal do Reino de Deus.  Com a bandeira conveniente da defesa das Crianças e Adolescentes, o governo de Jair Bolsonaro agora impõe, nas palavras do próprio presidente, a militarização da educação básica em todo o país. E enquanto há cortes sobre cortes no orçamento das universidades e da Capes, o governo decide "investir"  1 milhão de reais em cada escol...

Entrevista com Lízien Danielle

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Lízien Danielle A conversa de hoje é sobre literatura, erotismo e escrita com a escritora Lízien Danielle, que escreveu seu primeiro romance aos quatorze anos e não parou mais. Lízien é graduada em letras e especialista em língua portuguesa com ênfase do leitor, o que nos leva a concluir que é uma especialista em transportar o leitor ao mundo mágico da literatura. A baiana fala-nos sobre sua experiência na literatura e sobre suas visões acerca dos caminhos por onde anda.  Rafael Rodrigo : Lízien, o que escrever significa para você? Lízien Danielle: Transportar para o papel um mundo imaginário só meu que divido com meus leitores. R.R. :  Em seus livros, até que ponto está o personagem e até onde vai a Lízien, escritora, nas histórias? Lízien: Minhas personagens são todas fictícias, mas há um pouco da minha personalidade em cada uma delas. A personagem é sempre o núcleo de tudo. Eu entro quando começo a induzi-la a pensar como eu pensaria s...

VI Bienal Alagoana

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Vista Geral, Bienal - 02 de novembro A Bienal Internacional do Livro de Alagoas entra em sua reta com uma ótima previsão de venda de livros e um público realmente interessado em comprar obras, dos mais diferentes gêneros. Alguns fatores incentivaram para esse panorama como o aumento do poder aquisitivo das classes emergentes e o incentivo à leitura através de preços baixos. Durante o evento foi realizado todos os micro eventos de praxe, como sessão de autógrafos, exposição de arte plástica, incentivo à leitura e interação entre autor e leitor dentro e fora de lançamentos. No entanto, a Bienal é internacional. E onde estavam os autores e editoras internacionais e boa parte dos nacionais? Parte da explicação encontra-se no fato de que a Bienal alagoana acontece junto com outras Feiras e Festas, no País, e depois de alguns eventos nacionais e internacionais que aconteceram e que desviaram o foco de Editoras e Autores para outros lugares. A impressão que dá é que Alagoas está em ...

Bienal do Livro de Alagoas

A Bienal do Livro de Alagoas está para começar, após alguns outros eventos como a Bienal do Livro de Pernambuco e a Festa Literária de Marechal Deodoro, e o Estado parece não ter percebido, ainda, que a Bienal é realizada para si e não apenas para os visitantes vindos dos outros Estados. O evento deve ser encarado como cartão de visitas para os estudantes que estão no ensino básico e tendo os primeiros contatos com a cultura de leitura do livro; como base para conhecer novos autores para os já amantes do livro e como ferramenta de troca de conhecimentos e experiências para os novos autores locais. A Bienal do Livro de Alagoas deve representar a cultura local e a diversidade criativa, agregando ao evento o diferencial que o Estado possui como produtor de cultura. E, para isso, deve ser um evento de todos os brasileiros ou não, Alagoanos ou não, e que abranja todas as classes sociais permitindo que a cultura e o desejo pela leitura sejam hábitos constantes. Desse modo existirá o mo...