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Vai rasgando o dia

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Se você é talhado para acordar cedo, por volta da zero hora, e vir o sol nascer, pode não se abalar com uma fotografia de plutão pela New Horizons, com buscas em residências de políticos, com a fuga de um chefão do crime mexicano ou com  a programação vergonhosa da TV aberta.  E não se preocupa com essas dadas "futilidades" por que cada amanhecer traz muitas possibilidades e desafios. E apesar dessa filosofia, cada amanhecer carregar a tristeza e a melancolia de mais um dia. É pelo amanhecer que se percebe o quanto o lugar em que se habita é medíocre, ou não; o quanto cresceu ou encolheu frente os desafios até então enfrentados; o quanto a felicidade está perto ou apenas imaginária. E tudo isso pode ser percebido olhando o céu em uma aurora. Com telhados cheios de antenas, sob uma noite rascante, quente, nostálgica(às vezes), o dia vai nascendo e é preciso coragem, muito empenho, para não surtar.  Mas se você é daqueles que se entregam à vulgaridade de um sono...

Amanhecer

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O último volume da Saga Crepúsculo, Amanhecer, é sensivelmente melhor que seus antecessores. A incapacidade de Stephenie Meyer em manter o ritmo de uma aventura inesperada e a dualidade latente entre manter o romance no campo da fantasia e a propagação de lendas medievais atualizadas torna as linhas do enredo igual aos demais nos quesitos "originalidade", "tédio" e "interessante". Com uma Bella imortal, linda e irresistível, Amanhecer torna-se levemente melhor com a trama deslocada do foco original e tedioso - a Bella frágil e quebradiça. A apresentação de vampiros-fada de todo o mundo, a revolta contra o Poder constituído do mundo dos vampiros, o imprinting de Jacob e odesenvolvimento das habilidades de Bella incrementam o enredo de Meyer. O final, no entanto, é complicadamente ruim! Espera-se que, quatro volumes depois, a autora presenteasse o leitor com um desfecho marcante e não como uma banalidade. Várias máximas entre as páginas poderiam serv...