Veja o extraordinário mundo!

Coruja 



O cheque completou seu centenário, regulamentado pelo decreto 2.591, de 07 de agosto de 1912, e agrega certo valor ao que virá essa semana. No próximo dez de agosto será a vez de Jorge Amado fazer seu centenário, junto com toda a sua legião de personagens e histórias.
E então, entre sindicalistas da CUT-SE, SINTUFS e ADUFS, comemorações e reivindicações, a Telecom Italia Mobile – TIM - é acusada pela ANATEL de derrubar as chamadas dos clientes para faturar mais e importunar os usuários.
Fatos concretos que pertencem ao século, não a um ou outro. Eventos que passarão antes que o próximo mês chegue, trazendo outras formas de diversão midiática. E sob os “quase sem querer” aparecerá aquilo que se quis?
Para ver é preciso mais que dois olhos bem abertos. É necessário que tenha a vontade querer saber e buscar, entre ratos e pavões, os detalhes que guardam o diabo. Ver não é enxergar, muito embora se possa confundir uma coisa com a outra. Pode enxergar a TIM minando seus clientes, pode enxergar o cheque como vilão das dívidas, pode enxergar uma greve que se arrasta por quase um centena de dias, pode enxergar tudo e, no entanto, não ver nada.
Ver o quê?
Depende. O que se quer ver talvez possa ser aquilo que não quer ou o que precisa. Ver é uma arte e controlá-la é tão desafiador quanto não utilizar o cheque especial no fim do mês. Não enxergue. Veja.
E quando cada coisa completar cem anos poderá se perguntar o que fez durante oitenta anos ou quantas pessoas fizeram-te sentir extraordinário. As respostas dependem do ver, e este do querer.
Quantas pessoas você ver de verdade? E quantas, ou que animais, fazem-te sentir extraordinário?
A semana é uma contagem. Os anos, também.






Para um cão,você não precisa de carrões,de grandes casas ou roupas de marca. Símbolos de status não significavam nada para ele. Um graveto já está ótimo. Um cachorro não se importa se você é rico ou pobre, inteligente ou idiota, esperto ou burro. Um cão não julga os outros por sua cor, credo ou classe, mas por quem são por dentro. Dê seu coração a ele, e ele lhe dara o dele. É realmente muito simples, mas, mesmo assim, nós humanos, tão mais sábios e sofisticados, sempre tivemos problemas para descobrir o que realmente importa ou não. De quantas pessoas você pode falar isso? Quantas pessoas fazem você se sentir raro, puro e especial? Quantas pessoas fazem você se sentir extraordinário?

Marley e Eu 

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