A UFS, os Bolsistas e a Greve





Enquanto a greve dos docentes e técnicos administrativos da Universidade Federal de Sergipe avança sem nenhum resultado válido para as categorias, os reflexos do movimento pode ser sentido em mais de um nível social. Dos senhorios de casas de aluguel aos bolsistas de trabalho, todos têm recebido sua parte na degradação do comprometimento com a responsabilidade e ética.
Uma reforma nos banheiros da reitoria é tudo o que acontece na Federal de Sergipe. E para os trinta por cento que dizem trabalhar, também nada acontece. A última é que os pagamentos aos bolsistas de trabalho, que seguram a barra e realmente trabalham quando os nobres técnicos e professores resolvem ter um falso ataque de moralismo, está suspenso até que a boa vontade de certa parte da porcentagem que diz está trabalhando seja suficientemente grande para trabalhar e dar andamento ao processo de pagamento.
Mas e os servidores, receberam?
Evidentemente que sim!
Apenas os nãos servidores, discentes, têm problemas com isso.
Posição da Reitoria? Não há posição, pois assim como a maioria dos gestores de Universidades e Institutos Federais a reitoria da UFS está alheia a “problemas pequenos”.  Pequeno é um conceito relativo. Em dias normais, são os discentes bolsistas que faz o trabalho sujo, ou melhor, aquele trabalho tido como vergonhoso por uma boa parte de servidores: manuseio e translado de processos e materiais dentro dos domínios da Universidade.
Se por um lado querem paralisar essa classe atuante, por outro não perceberam os reflexos de tal ato. Uma vez parados, os bolsistas retornaram aos seus lugares de origem, deixando todo e qualquer setor de trabalho sem ninguém para atendimento e sem movimentar nenhum processo. E o reagrupamento desses levará tempo suficiente para atrasar a normalidade da Cidade Universitária, mesmo com a atualização da situação.
Então, o que resta a ser feito é: Bolsistas, todos, parem os serviços e voltem para suas casas. A greve é de todos, forçadamente ou não. Afinal, os técnicos querem trabalhar!

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