Nosso Sertão, nosso Litoral, nosso povo!

Que falta faz nossos escritores! Que falta faz nossos cantores! A grandiosidade da literatura brasileira é tamanha, que o possível não é capaz de suportar as maravilhas, traduzidas em palavras, de nossos mestres. A Bahia de Jorge Amado e suas magníficas histórias envolventes em cada vírgula, cada ponto do Pelourinho e do Tabuão, da Baixa da égua e da Baixa Sapateiros, de Tabocas e do Mata Gato. Os gostos, o suor e o Cacau, o Carnaval e a religião, tudo é explicitado com o mesmo sentido e intensidade que no ato realizado, em dias passados. O sertão de Guimarães Rosa, latente, vivo, ocupante do espaço físico e cultural capazes de sobrepujar os limites fronteiriços do Goiás, das Minas Gerais, do Brasil. O diabo e Deus nos caminhos incertos de personagens destemidos, mas medrosos e dispostos. De Jorge a Guimarães encontramos Diandorins, Jucundinas, Miguilins, Manuelzões, Jagunços, Dinheiro e Morte. Luta após a morte, duelos antes da ida definitiva, mulheres mil e c...