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Mostrando postagens de junho, 2014

Vem cá, chega abraçando..!

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Quadro: Camille Monet (1847-1879) on a Garden Bench. Claude Monet (French, Paris 1840 - 1926 Giverny) Ah! os abraços gostosos, apertados, volumosos, arrebatadores! É comum as pessoas entrarem em contato em abraços diários. Braços entrelaçados que representam, na maioria das vezes, uma afetuosidade que traduz o tempo transcorrido entre o trabalho, a vida e as mídias sociais ou que simplesmente torna próximo aquilo que, mesmo perto, está distante. É igualmente comum não abraçar. Entretanto, quando se encontra alguém que o arrebata a um abraço violento que começa em uma posição e termina em outra, numa mistura de braços, abraços recíprocos e uma afetuosidade oscilante entre o agora e o tempo perdido é realmente uma experiência boa e comprometedora no sentido mais simples e donativo que uma pessoa pode ser, que duas pessoas podem ser. Abraçar faz bem. Vandalizar o ato não. Talvez não seja legal abraçar todos os dias, como não é legal não abraçar nunca. A medida certa do ...

O frio comendo no cento

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É claro que no nordeste todo mundo acredita que o calor come no cento dia e noite. E em algumas regiões isso é lá verdade; em outras a história é muito diferente. Esse ano o inverno está de parabéns em Alagoas. O frio está fazendo suas vítimas – animais -, ou melhor, a baixa temperatura para o normal do nordeste está baixa demais. É um enrola ali, um encasacado acolá, uma reclamação num mural, uma corrida para banho cedo. Nunca vi! Já era aceitável cair um pingo d’água e o povo correr para se proteger, que nem se fosse de sal, mas agora está é demais. Claro que em Arapiraca a neblina é avassaladora e em Palmeira dos Índios, por causa da serra, só dá para espantar a friagem com umas cincos ou dez doses de Pitu. E, por enquanto, ainda temos as fogueiras, mas como todo santo é de barro uma hora acaba a folia e tudo volta ao normal para o inverno frio – por que tem ano que o inverno é mais quente que o verão. Vamos lá, andando, entornando, pra ver se o frio passa...

Olhaí, Pedro!

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Comprei sururu, camarão, fiz batida de caju Dancei rumba e até maracatu, pra te fazer feliz Fui até Natal, Salvador, Paraíba, Macapá Em Belém você quase passou mal E eu te fiz feliz E você não gosta mais de mim Vem dizer que eu não soube dar amor E achar que a vida é mesmo assim Cada um leva um barco sofredor Anjo Querubim, Saia Rodada Pedro, o último Santo homenageado em junho, é também o mais marginalizado. Coitado de Pedro! Dizem: Santo Antônio! e comemoram o Dia dos Namorados. Gritam: São João! e a festa corre solta noite adentro com o forró, estilizado ou não, a varrer praças, salões e chão de barro. Mas e Pedro? Bom, o dia de São Pedro é comumente chamado São João mesmo. Ninguém tem um “amor” ao qual homenagear, ninguém se importa muito se Pedro é João. O obsoletismo tomou conta dos últimos dias de homenagem desde que a consciência tomou conta do homem. E essa é uma tragédia que anunciou muitos eventos destrutivos: o forró cada...

O Caçador de Pipas

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O amor possui facetas que frequentemente esquecemo-nos de mencionar e que, por essa razão, tornamo-nos egoístas e mesquinhos. Esse sentimento, não raro, é vulgarizado pela pornografia e pelo ciúme obsessivo de uma relação entre homem e mulher. No entanto, o amor é mais que isso. Com Amir aprendemos que o amor é uma atenção necessária que precisa ser expressada em elogio e reconhecimento. Com Hassan aprendemos que a dedicação, a doação incondicional e a autodepreciação, quando necessária, são elementos que demonstram o amor. E não apenas isso. Amir e Hassan são os personagens que Khaled Hosseini torna humanos, sensíveis, insensíveis, pensadores, observadores, intensos e, acima de tudo, torna-os a personificação do amor e do ciúme. Em relações cheias de convenções nas quais o objetivo é a aceitação de uma sociedade estéril, Hosseini clareia o pensamento do leitor com o que realmente importa: amor, sem os estereótipos das relações – homossexual, parental, serviçal e sexual. O...

O Caso do Hotel Bertram

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A vida, por vezes, pode parecer uma encenação, uma obra de arte milimetricamente produzida para enganar, outrem ou a si – depende do objetivo. E enganar é criminosamente detalhado no Hotel Bertram. Crimes espetaculares, fortuna fortuita, criminosos em corpos de artistas e enganos tornaram Londres a pior cidade inglesa, tornando a vida dos detetives da Scotland Yard um amontoado de casos se solução. Capa da Obra É assim que Agatha Christie traduz mais uma verdade universal, que anos mais tarde Jorge Amado também registraria em seus singularíssimos livros: a velhotas olham a vida de todo mundo, ouvem a conversa dos casais e tudo sob a desculpa de que “isso é feio” e que foi “sem querer”. Miss Marple, a encarnação dessas velhinhas “simpáticas” ajuda a desvendar O Caso do Hotel Bertram e a intrincada trama de crimes que fazem os detetives patinhos no nevoeiro londrino. Christie, nesse seu outro personagem revela a imensa capacidade de ambientar seus enredos em fatos e verdad...

De repente, lembrei!

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Estava escrevendo, outro dia, sobre fatos diversos na madrugada enquanto ouvia as músicas de sempre e pensando nas milhares de coisas que costumo pensar e que não levam a  lugar nenhum, pois pensamento sem ação é tempo perdido. E aí, olhando o perfil alheio, deparei-me com uma foto que me recorda um outro dia perdido no calendário em que escrevi um conto. O tal era uma mistura de alegorias e verdades que precisavam ser ditas especificamente a alguém e que não podia ser facilmente decifrado por qualquer um. O objetivo, certamente foi alcançado. Mas outro pensamento assaltou-me: como é fácil esquecer! E esquecemos de tudo! Desde a data em que nascemos até onde deixamos a caneta; só não esquecemos os detalhes que significam alguma coisa importante. E esse conto foi uma dessas coisas que a gente escreve e que deixa guardado dentro da gaveta até o dia em que o outro alguém o mencione ou que você vê alguma ilustração que o recorde. Essas coisas que renegamos são muito estúpidas! ...

Eroticamente

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Erotic Scene (Know as "La Douler"). Pablo Picasso. O erotismo é essencial! Morremos por amores que se desfalecem em camas, lençóis, curvas e estados de espírito. Morremos em braços alheios para acordar em uma realidade nua e crua onde os cheiros do suor e da vida não perdoam o exercício das palavras e das vidas que se revelam simples e pequenas diante de uma imensidão de problemas e simplicidades. Precisamos do erotismo para imaginar, desejar o que não vemos e realizar proezas. O mundo é movido pelo erotismo e por sua consumação que debilmente chamamos de sexo. Ato sexual. Dane-se o sexo! A essência é fantasiar e lembrar, relembrar e lembrar mais uma vez até que a perfeição seja atingida, elevada ao nível mais alto do ideal. E então, caindo na realidade em que as cores não brilham tanto, percebe-se que o alto é longe demais e o que está mais próximo é só uma questão de saber como utilizar.

Questão fundamental

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Quadro: Woman in White. Pablo Picasso. Há uma pergunta existente entre o cérebro, os olhos e as veias que definem tudo aquilo que fazemos, ou possamos realizar um dia. Um questionamento tão forte e persistente, quando deixamos que ele se manifeste, que é quase impossível saber onde começa o presente e termina o futuro. Tal pergunta também é perigosa, altamente destrutiva quando não se sabe onde se pretende chegar ou em que direção seguir e, por essa razão, respondê-la é uma honra, mesmo sendo desorientado pela resposta, que muitas vezes está à espreita. Você é feliz? Essa simples e pequena oração é a questão fundamental para qualquer ser humano. Para satisfazê-la criamos poemas, procuramos em outrem a solidez de uma certeza, estabelecemos conexões com a arte e com a ciência e nem sempre conseguimos obter uma boa resposta. Sempre queremos dizer que sim. E dizemos sim mesmo sabendo que é uma das maiores mentiras já contadas. Queremos, ansiamos desesperadamente, ser felize...

Um drinque sem lamúrias, por favor

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Head of a Man. Antoine Watteau Nessa história de escola, faculdade e trabalho acabamos conhecendo várias pessoas e uma mais louca que a outra, com manias particulares, e até perigosas. Estava tendo a minha paz perturbada com o ressurgimento de uma conhecida, mera e simples conhecida, que, de repente, lembrou que alguém estava disposto a ouvir lamúrias. E é interessante como as pessoas gostam de lamúrias! Adoram a auto segregação, o drama de uma sobrevida em que tudo é difícil e tormentoso, onde as o difícil é regra e o simples é o impossível. Devo confessar que pessoas assim são chatas e sem motivos para viver. Qual a graça disso? O conselho para todos os lamuriosos: não atormentem os outros com fantasias, com irrealidade que inexiste de fato. O mundo é grande e a vida é uma só. Vivam! Busquem a felicidade! Arrependam-se quando for necessário; voltem atrás quando for preciso e viva! Viver significa errar e errar é a resposta direta à pergunta que responde todas as...

Exageros de paixões diversas

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The Love Letter. Jean Honoré Fragonard (French, Grasse 1732 - 1806 Paris) Os exageros da semana estão disputando lugar entre a irracionalidade de uma torcida cujos resultados em nada interfere na vida e os exageros do dia dos namorados, que por coincidência é no mesmo dia da abertura da Copa  do Mundo. De um lado vejo fotos de jovens casais que consolidam seus relacionamentos com um pedaço de metal no dedo e que simboliza a eternidade. E aí fico imaginando que qualquer tipo de relação que necessite de publicidade ou/e de uma prova de sua solidez já é insólito e efêmero desde sua concepção. Indivíduos que sabem  o que querem e  que estão certos daquilo que sentem não necessitam de nenhum desses dois itens para serem felizes. A felicidade é surda, muda e cega para a opinião alheia! No outro extremo, mas ainda assim colada com o oposto citado, está a torcida de milhões de pessoas por suas seleções nos jogos do mundial. Atos até exagerados e desnecessários que s...

(Des)importante presente

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foto: sofiakferreira.com É simples dizer “eu te amo”. E é igualmente simples lotar os shoppings e calçadões em busca de um presente que signifique alguma coisa para alguém, que diz , ser a felicidade, ou como mais comumente acontece, o amor. Entre embalagens, fitas, eletrônicos de tela sensível ao toque, músicas e cópias de poemas milhares de pessoas encontram algo que sirva para presentear. E para isso qualquer coisa serve. Difícil é encontrar alguém que tenha criatividade suficiente para homenagear o outro com um objeto, ou representação de algum, que seja simplesmente inovador e valoroso, é muito raro. As pessoas gostam não do presente, mas de mostrar ao mundo o que ganhou e de quem ganhou. E é por essa razão que não importa o que se compre ou faça: o embrulho perde todo o valor, que já não é muito. No fim da noite, ou do dia – depende da disponibilidade dos envolvidos-, o único ato que restará é o sexual, pois somente o sexo pode reparar um presente sem sentido ...

Não é amor, é status!

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É junho começar e as pessoas começam a buscar suas almas gêmeas! E buscam com tanto afinco e tanta falta de propósito que é quase possível dizer, sem erro, que estão no desespero da Segunda Vinda. Ora, se o indivíduo passa o ano solteiro, curtindo a vida entre uma festa e uma saída com amigos, sem a preocupação de estar ou não relacionado com alguém, qual o motivo de buscar tanto um par em junho? Uma dica: não é o presente e não é o frio de algumas regiões. É o status . Sim, algumas pessoas buscam apenas o modelo social aceito nos dias juninos e que, segundo uma tradição comercial, deve ocorrer a troca de presentes. Para alguns isso é justificável visto que não são capazes de ser socialmente aceitáveis fora dos padrões estabelecidos pelo comércio, apoiado pela Igreja, e que foram obedientemente aceitos pela população. E o que acontece em seguida: a) qualquer pessoa serve; b) já que qualquer pessoa serve a decepção é esperada; c) se a decepção é inevitável, bebe-se para ...

O amor de conveniência

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Portrait of faase, the Taupo, or Official Virgin, of Fagaloa Bay, and Her Duenna, Samoa. John La Farge (American, New York 1835 - 1910 Providence, Rhode Island) El amor se hace mas grande y noble em la calamidad , imortalizou o nobel Gabriel García Márquez uma vez. E talvez seja verdade. E talvez seja essa única a forma de verificar se é realmente amor ou um passatempo que serve apenas para distrair da monotonia dos dias. Não raro encontro casais, em ônibus, nas ruas ou em salas de aula, que dão a impressão de que só estão juntos por uma conveniência. Para que ninguém os incomode. Nesses momentos penso: bem que poderia haver nas lojas de conveniência de postos de combustíveis o produto “romance temporário” – sem querer menosprezar os romances temporários. É compreensível o medo das pessoas de estarem sós, de não suportarem o peso das verdades irrefutáveis que permeia a mente dessas pessoas, porém isso não justifica serem tão banais, tão sem graça e inexpressivas. O mund...

Luz e esquecimento

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View of Toledo. El Greco. (Greek, Iráklion(Candia) 1540/41-1614 Toledo) A luz e a escuridão são as principais colunas que sustentam dogmas religiosos, crimes, teorias sobre o bem e o mal, o lado bom e o lado ruim do homem, objetos e animais. E tudo o que o homem não entende ele demoniza e relega ao lado escuro de um mundo que só existe na cabeça meramente bipolar onde a religião habita com predominância. Então um dia, lendo uma das maiores autoras de todos os tempos, deparei-me com o conto Enquanto houver luz , de Agatha Christie. Com uma sensibilidade impressionante e tratando da relação desencontrada daquilo que pode ser descrito como um triângulo amoroso, Christie revela a principal causa que norteia dezenas de relacionamentos: o medo da pobreza e a incapacidade de enfrentar os medos de frente. O amor entre duas pessoas pode ser algo que ganhe dimensões exorbitantes e ultrapassar a lógica justificando-se nas insanidades cometidas “por amor”. Nesse conto é possível perceb...

Os balidos da ADUFS: greve de novo

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Deve existir, em alguma gaveta de armário de aço em uma sala qualquer, um cronograma simétrico onde estão registrados números específicos em que acontecerão greves e atos de repúdio à ordem instituída. E, mais uma vez, a Universidade Federal de Sergipe começa uma greve, sem sentido, sem razões, sem noções de bem comum. A vez agora foi dos docentes, que resolveram deflagrar um movimento um tanto suspeito. Didática 01 interditada -UFS A dez dias de chegar ao meio do período letivo, atraso pelo ato docente de 2012 e pela acumulativa greve do SINTUFS de 2014, a greve começa com portas de didáticas fechadas e o esvaziamento da Universidade “pelo bem da comunidade acadêmica”. Ora, pelo bem dos jogos da Copa; pelo bem do aproveitamento das festas juninas; pelo bem de mais um período de férias no meio do ano; jamais pelo bem comum. A pauta de reivindicação é tão obscura quanto uma nebulosa vista de um observatório sob as nuvens. Os discentes, aqueles que apoiam, têm tanta convi...

O Misterioso caso de Styles

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O maior dom no mundo da criminalidade é fazer um crime perfeito. E com perfeito não significa necessariamente que seja um crime sem autoria; com perfeito quer dizer que o crime foi executado de forma esplendorosa e os autores saíram ilesos – pode ocorrer de em um crime perfeito o autor ser pego e o ato ainda manter a perfeição. De crime para crime a perfeição varia e adéqua-se à realidade. 1º livro publicado de Christie No mundo do crime literário um nome destaca-se mais que os demais: Agatha Christie, a Rainha do Crime, que escreveu a base para toda e qualquer forma de cometer delitos, e de desvendá-los. Em mais de oitenta trabalhos a Rainha do Crime mostrou sua sagacidade e capacidade imaginativa. Em O Misterioso caso de Styles o mundo conheceu pela primeira vez o detetive Hercule Poirot, que mergulha no intrincado mundo dos Cavendish e desvenda a morte da velha senhora. Uma morte que possui diversas motivações, inúmeras formas de execução e executores problemáticos. ...

Ali na Passarela do Artesão

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A feira de artesanato na Orla de Atalaia, em Aracaju, é o lugar onde os turistas vão comprar as lembrancinhas da visita à Capital Sergipana. E isso é normalíssimo! O que está fora de ordem é a visitação dos aracajuanos à Passarela do Artesão, onde fica a feirinha.  É natural que os nativos não gostem, ou achem desnecessário, valorizar os artesãos locais. Um erro de muita gente, de todas as capitais turísticas ou onde ocorrem eventos com uma movimentação considerável de pessoas. E esse erro é gerado pela saturação natural dos produtos locais. Justifica-se? Até certo ponto. É um fato conhecido que mesmo indo à praia regularmente e passeando entre a orla e os restaurantes e o oceanário poucas pessoas dão-se ao trabalho de conhecer a arte local.  Claro que não é preciso ir sempre, mas uma passadinha não mata ninguém. E lá é possível encontrar coisas bem sergipanas e curiosas, como é inerente a todo tipo de arte manual.  Imagine, então, que vergonha um turista pe...

Comida de ônibus

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Andar pela capital sergipana pode ser um desafio ou um verdadeiro prazer alimentício popular que só em Aracaju pode ser encontrada o ano inteiro. E os pontos onde são comercializadas as delícias de todo mundo são os terminais de integração e os pontos de ônibus espalhados pelo Centro e pelos bairros mais visitados. Milho, assado e cozido, e amendoim, natural e cozido, são as estrelas de um cardápio variado que contém acarajé e sorvete na mistura diária que alimenta o trabalhador e o estudante, mais aquele que este, no diário de uma vida de ônibus lotado, atrasos e desencontros, corridas para pegar o ônibus e xingamentos naturais decorrentes da hora de descanso e da pressa dos motoristas. Ponto de ônibus - centro de Aju O que deve ser ressaltado é a higiene do local onde são vendidas as iguarias. No terminal DIA a limpeza não é o forte e os banheiros exalam um cheiro que, associado ao calor natural do clima aracajuano, é de causar náuseas a qualquer estômago forte.  Apesar...

Dias de junin

Finalmente junho! O tão saudoso e anualmente repetitivo mês junino apresenta-se em 2014 com a carga de um mundial futebolístico nas terras brasileiras, com a pressão de uma eleição presidencial, com greves convenientemente planejadas para os dias de jogos e de repercussão de propaganda política. É o mês em que todos os nordestinos, e turistas que conhecem o nordeste, esperam com animosidade e paixão pela cultura da região. Comidas típicas, danças regionais, motivos para ser simples são algumas das razões que fazem de junho o mês de maior espera. E vez ou outra acontece de a normalidade junina ser perturbada com a globalização e massificação de eventos passageiros, sem grande valor para o cidadão comum. No caso: Copa do Mundo, Olimpíadas... Em outras, em períodos regulares de quatro anos, as eleições para o Chefe da Nação provocam apenas um pequeno movimento, sem prejudicar muito a ordem estabelecida pelos santos. Aliás, falando em santo, quase ninguém lembra que os tais São J...