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Mostrando postagens de junho, 2013

Sua superfície, sua profundidade

As pessoas têm medo de morrer, que em uma viagem de carro a curva seja muito estreita ou que em um dia normal a foice implacável do acaso ceife-lhe sua preciosa vida, mas não se abstém de moverem-se  entre o efeito do álcool e a insanidade da prevaricação com as criaturas mais estranhas que existe. Outras têm medo de cair no abismo do esquecimento que faz com que a famosidade de um dia seja o marasmo de outro; que torna seres inseguros em espécimes indesejados nos meios sociais. Cair no abismo do esquecimento é destrutivo para quem já não tem segurança em sua normalidade, quanto mais para quem faltou a aula de valorização da vida independente de outra. Os medos das pessoas chocam-se com as atitudes estranhas que assumem no cotidiano e que delimitam suas ações. Têm medo da morte, mas fazem ultrapassagens perigosas em trechos de rodovias perigosos; Têm medo de morrer sem uma vida intensa, mas amedrontam-se frente às oportunidades que brotam dentre as mais diferentes vontades al...

Lá na UFS

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  Quem passeia pela Universidade Federal de Sergipe, em São Cristóvão, não imagina as histórias que surgem nos corredores e nas áreas abertas do câmpus. E existe de tudo: traições, amizades exacerbadas, tentativas de estupros, roubos, festas noturnas nem sempre tão seguras nem sempre tão animadas, aulas em lugares longínquos e filas. Também, se o ambiente acadêmico faz parte de uma pré-modelagem da vida profissional, no mundo-enorme-de-meu-Deus, não podia ser tão diferente assim. Ah, as peculiaridades da UFS. Temos a Fila do Resun (Restaurante Universitário), que não importa o quão a comida seja boa ou péssima, sempre lá estará. E não é só uma, precisamos fazer justiça à outra: a da compra do ticket , para aqueles não isentos. Aliás, nessa compra tem algo errado. Em um aviso afixado em vários lugares no hall do Resun é possível ler ‘para alunos de pós-graduação e servidores com nível superior’. Daí fiquei pensando: A administração não quer que os servidores em nível superior ...

Quem diria: Os aproveitadores

Pluft! Do nada, apareceu no Restaurante Universitário da UFS, Resun, ativistas de organizações estudantis (não a UNE) e vendedor de objetos, como botons e agendas com a capa do movimento, do MST. E apareceram alguns com ânimos um tanto alegres demais na quilométrica fila. Além de uns tantos que decoraram trechos de músicas de bandas como Legião Urbana, apesar de desconfiar de que nunca tinham ouvido a Legião antes dos lançamentos dos Filmes baseados em música ou na vida dos integrantes. Todos esses, parecem-me, que são pobres diabos que não se arriscam a opinar inteligentemente, nem de manifestar-se espontaneamente em passeatas ou em discussões acalorados sobre política, religião e sociedade. Geralmente, brasileiro tem medo da tal “mania de perseguição” que comente. Quem faz perseguição tem medo, naturalmente, de sofrer aquilo que promove. E essa tal perseguição pode ser de diversas maneiras, inclusive através da proliferação de pequenos preconceitos, de segregações musicais, d...

Homens frescurentos, relacionamentos deprimentes

Não é difícil imaginar a razão de existir tantos conflitos sociais ligados a relacionamentos fracassados, pessoas horrorizadas e gente desocupada. A principal causa, evidentemente existem várias, reside no homem, nesse ser que tem traumas com o pênis alheio, já que o seu ou é muito maior do que o de outro – e por isso adora fazer exibições verbais de toda a sua potencialidade – ou é normal – sem lá grandes invenções, afinal, pênis é pênis e não há discussão. Agora, se sabe ou não tratar uma mulher como se deve, na cama e fora dela, isso já é outra história. É nessa criatura que acha que só ele tem voz grossa e um pênis abençoado pela graça do exagero que está o X da questão nos relacionamentos, sem sombra de dúvidas. E não adianta dizer que a mulher é complicada: esse mito só reflete a ignorância e a faltar de tato em lhe dar com um espécime sem grandes mistérios. Aliás, o único mistério que a mulher realmente guarda é o seu desenvolvimento intelectual prematuro, se comparado co...

A tirania do calendário

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As datas não mentem. Elas são mudas, surdas, mas não cegas, não esquecidas, nãos insanas. A numerologia do calendário guarda a corrente vital que passa por nós e leva entes, ela, ele, nós, vós, aquilo, tudo. Leva o querer que não era pensando em outro momento. Leva. Apenas. Quantas dezenas, ou unidades, ficaram gravadas na mente e na insônia quando o resto apagou-se em meio àquelas explicações desnecessárias que queria, ou que inventou. Há de lembrar-se, você que pensa que voa, mas sequer tira os pés do chão, da realidade, da feiúra do mundo sem verdadeiras entregas? Não. Certamente ninguém se lembra de promessas que foram feitas em uma época em que o degelo das calotas não tinha tornado gélido esse coração que finge pulsar. E, evidentemente, não lembrará das desfatezes cometidas sem medidas, da brutalidade do silêncio imposto, da gratuidade com que comprou a indiferença, cujo caminho foi regado com as lágrimas que um dia jurou não fazer derramar. Não. É claro que não lembrará. ...

O domingo comum

Comumente, adivinha-se, sem muitas deduções, que os problemas amorosos, que geralmente surgem em um domingo – dia de muita ociosidade e tédio - são provenientes da falta de objetivo preguiçoso e egoísta, inerentes à felicidade individual de cada um. Esses problemas não são tão grandes e dramáticos quanto pitam àqueles que não m nada melhor para fazer. São simples, até demais,e estão,via de era, ligados a algum desejo sexual insatisfeito. O amor compartilhado, que tantos desocupados gostam de complicar, é apenas a infelicidade camuflada de simpatia eu faz o tempo - a maior riqueza do homem - ser desperdiçada abundantemente.  Assim, o que é possível perceber e um amontoado de gente é que as discussões de relação – DR’s -, os ciúmes – inclusive té de quem nem se tem nenhum ipo de relação afetiva ou sexual – e o desperdício do tempo poderiam ser facilmente resolvidos na cama, como costumam afirmar uns, ou em uma leitura altamente despretensiosa, mas boa e instigante, e algum escrito...

Manifestações válidas do povo!

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As manifestações contra o aumento das passagens de ônibus em parte do território nacional brasileiro têm demonstrado claramente as mazelas, crônicas e sanáveis, que assolam o Brasil. O manifesto não é contra só os R$ 0,20 de aumento. É contra, inclusive, às frotas precárias, aos desrespeitos que as empresas cometem contra os usuários, à falta de segurança nos terminais de integração (quando a cidade possui), os pontos de ônibus sucateados.  Depois, essas manifestações cresceram ainda mais por que os direitos de livre manifestação da opinião e de protestar foram ou rechaçados de maneira violenta, sem necessidade disso, ou proibidas, feriando a Constituição Federal de 1988. Junto a isso, os questionamentos sobre a manipulação midiática, principalmente pela Rede Globo e pelos jornais da rádio Jovem Pan, por exemplo, que ou suprimiam a realidade mostrando apenas o que melhor lhes aprouvessem ou distorcem as informações a favor da politicagem nacional.  E, dessa forma, a impre...

O monstro do ônibus

Estava lá, de pé, há vários minutos, esperando que alguém levantasse entre com licença  e fosse à porta para, enfim, eu, na minha extrema bondade e paciência, sentasse em um lugar ao sol das doze horas, com inúmeras pessoas a debaterem-se pelos pouco 20 centímetros que ocupava. E, então, uma alma que reconheceu minha espera, puxou a cordinha, levantou entre milhares de com licença dito só para si e saiu porta a fora quando o ônibus finalmente parou em meio ao trânsito quase caótico do primeiro rush do dia.  Lá, sentado na cadeira sempre imunda por onde várias bundas se esfregam diariamente, a minha paciência fazia carneirinhos surgirem do abismo insano que o calor e o cheiro nem tão agradável das pessoas abre nas cabeças que calculam quando aquilo apareceu. Aquilo certamente era uma mulher, com uma máscara de maquiagem que só poderia remeter-me às máscaras de tribos africanas ou algum outro tipo de acessório que possa cobrir o rosto, com milhares de gramas de pós e cores....

Simpatia

As milhares de simpatias foram feitas nas mais diferentes maneiras de expressar o encalhamento de mulheres – que nem sempre não são tão crescidas assim – e que estão à procura de homem (um verdadeiro São Jorge em algumas situações). Convenhamos que a carência das mulheres, e dos homens, é o que ridiculariza a espécie. Parece que a vida de alguns espécimes está em um nível tão perigoso que é impossível dissociar as reclamações diárias decorrentes da solidão que assola esses seres das palavras banais que são ditas todos os dias. E, nesse sentido, a máxima trazer a pessoa amada em 24h equivale a essas simpatias, sem efeito e cuja simbologia só faz aumentar a decadência da conquista entre os homens. Mulheres, deixem de ser tão inseguras! Homens, tornem-se São Jorge ou sapos principados! O importante é perpetuar a espécie!

A vulgaridade do dia dos namorados

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Obra: artista turco Aykut Aydoğdu. Pinterest. A vulgaridade do dia dos namorados é completamente cômica, irritante e deprimente. A comicidade dessa data carnavalesca encontra-se no fato de que as mulheres são presenteadas com verdadeiras alegorias que, além de bregas, carregam o estereótipo cultivado entre a mentalidade infantil de homens sem criatividade e mulheres sem nenhum senso de ridículo. É evidente que existem exceções. A irritância dessa data está alojada em todas as falsidades e verdades que todos carregam, nas verdades irrefutáveis que segregam que enxerga além de um embrulho e de uma coletividade tomada por emoções capitalistas. Aliás, essa história de data capitalista é totalmente verídica, mas solicitá-la para justificar qualquer ação é meramente um ato de esconder a falta de argumentos do por que não gosta do carnaval que é o doze de junho. Deprimente: é toda aquela mania de achar que o mundo gira em torno de uma única pessoa e cuja vida é o combustível para toda...

Talvez lembremo-nos

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Área verde - UFS, São Cristóvão Talvez, acabemos tão separados de nossas simplicidades, de nossos pequenos egoísmos que acabemos caindo no abismo da perdição que José de Alencar tanto cita em seu renomado Lucíola. E, entre as efemeridades, acabemos efêmeros, egoístas demais para caber no mundo e na ordem reinante. Outro dia, lembraremo-nos daqueles olhos que sorriam à nossa chegada, daquela alegria infantil que absorvia o dia em grandes divertimentos, que de tão simplórios, acabaram se perdendo em mesquinharias criadas pela doentia maneira de nunca acostumar-se com a tranquilidade do que é bom e infante. Lembraremo-nos das vezes que acabamos indo dormir felizes, apesar das discussões diurnas. Lembraremo-nos das lembranças que compunham o segredo e a publicidade, a razão e a despreocupação, a ação e a passividade. Lembraremo-nos de tudo o que nos fez estar juntos, quando as consequências eram as mais pessimistas. Lembraremo-nos de todos os que choravam ao nosso redor e das ...

As obras futuristas

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A Universidade Federal de Sergipe, sabidamente, está em processo de reforma nas mais diferentes áreas e nos mais longínquos lugares que compõe o câmpus de São Cristóvão. Esse processo reformista tem trazido vários transtornos aos discentes (e a alguns docentes também). Evidentemente, os benefícios virão e se estabelecerão para vários anos e outros milhares de alunos que se seguirão. No entanto, na atualidade da poeira, na lama, no esquisito, na falta de proteção de estudantes e obras, as aulas transcorrem na maior dificuldade, inclusive locomotiva. Improvisaram salas de aulas, no lugar mais longe do câmpus por falta de local mais distante. A identificação das salas de aulas nos Prédios das Didáticas é o que se pode chamar de irresponsável, pois foi colocada nas portas velhas, que provavelmente serão trocadas em um futuro próximo. Além disso, o atraso na entrega das obras não dificulta apenas a vida acadêmica da Universidade como prejudica também a imagem interna da Instituição ...

Docentes sem cultura

Observando as movimentações de certo grupo de indivíduos, comecei a acreditar firmemente que falta a boa parte dos docentes dos ensinos fundamental e médio cultura e conhecimentos gerais. Falta estilo pessoal. Falta ousadia para pensar e falar. Falta uma formação que prepare o profissional para o universo de possibilidades que surge à sua frente no decorrer de sua atuação. Falta a latência da cultura que produzimos e reproduzimos; e isso é o pior. Um docente sem cultura é uma das piores coisas que pode acontecer aos jovens em formação e à sociedade, pois é uma parte fundamental que faltará para todas as posteriores gerações de profissionais que atuarão nos mais diversos ramos da economia. Sem cultura, um professor é incapaz de promover uma educação adequada, ainda que seus meios de trabalho sejam escassos. A mente nunca será insuficiente enquanto ela estiver ligada ao fomento e à disseminação da cultura. Assim, entende-se por cultura, entre outros entendimentos, o ato de ler, qual...

Homens com educação e idade mental reduzida

Parece que os indivíduos, do sexo masculino principalmente, e ressalte-se que são apenas alguns - talvez uma parte considerável do gênero -, recebe uma educação alicerçada na contrariedade ética que rege a sociedade. Ainda que de forma implícita, essa educação, dentro dos lares brasileiros, evidencia a ignorância e o grande nada intelectual que existe no cérebro desses indivíduos. O homem, contrariamente ao que se imagina, não tem permissão para a prática da pornografia, para a ridicularização da mulher através de termos grosseiros e tampouco para ser o vetor da ignorância crônica. E, talvez, seja isso que torna a maioria inapteis para um relacionamento, muito embora essa atitude resulte em compilações femininas, tornando algumas mulheres homens de saia, naturalmente.  É possível notar que a linguagem, os modos e a idade mental de alguns espécimes masculinos está muito aquém da raça humana. E, para piorar, ainda existe o fomento das redes sociais. De repente, ler jornais, li...

Tendência

As pessoas tendem a esquecer, nas mentiras e ilusões que inventam, aquilo que era seu firme alicerce, sua maior razão de sorrir. O brilhantismo de uns olhos que um dia você conhece acaba em outro, sem explicações, sem muitas palavras. Apenasmente acaba. Nos sentidos dos bancos de praças, que resistem aos anos, aos consentimentos de casais efêmeros, ao fim da vida das árvores, aos segredos que se tornam públicos, passa a não existir a tranquilidade daquilo que se quer ter, em um sempre que termina ao longo de uma contínua evolução individual, mas que permanece livre de qualquer modismo. Nas praças onde dormem mendigos nas noites sem chuva, nos mesmos bancos em que corpos abandonados ao álcool, sentam-se também os que têm para onde e que terminam, sem explicações, suas vidas. E, entre lágrimas que molham o rosto, vindas do mais profundo sorriso, daquelas outras lágrimas que surgem de um corte igualmente profundo, de palavras que se perderam no vento, ou derreteram como sorvete expos...

Fofinha não é gordinha

Toda mulher quer ser fofinha! E fofinha, diga-se, não é gorda, não é gostosa, não é vulgar, não é imbecil, não é ambíguo. Fofinha pode ser sinônimo de várias características e ter inúmeras conotações. Das mais santas às mais devassas. E fofinha ainda é tudo aquilo que a maioria não pode ser. Ela pode ser magérrima, e ser fofinha. Pode ser Plus, e ser fofinha. E, no entanto, há aquelas que são Plus, e não são nada fofinhas. Triste. Toda mulher que ser fofinha, porém confunde fofura com meiguice, ou frescuragem, ou ainda melosidade amorosa. E acabam estragando a figura da fofa. Mas, entre mortos e feridos, fofas verdadeiras e fofas falsas, o mundo sobrevive. Afinal, nem tudo é original e nem toda pelúcia é de carne. Mas fofinha, tem ser fofinha de verdade.

O desespero de perder o celular

O desespero nunca é tão alarmante quando a mão desce ao bolso e o encontra vazio, sem o quadradismo do aparelho celular, sem o peso da conexão, do conhecimento e dos contatos. Nesse vazio desesperador, o coração gela, o sangue para de correr e o mundo entre em um pânico generalizado em que tudo começa com o sumiço do aparelho e só se acalma quando as ondas fazem com que ele ressurja dentre a obscuridade do desaparecimento. Não é tão grave perder um relacionamento, um notebook, um carro, o horário quanto perder o celular. Esse aparelho guarda não apenas os contatos, mas também os segredos e as mensagens mais que comprometedoras trocadas entre várias pessoas. Perder, ou fingir perder, o celular deve estar entre as piores sensações que uma pessoa pode ter e isso é aflitivo demais para ser transposto em humildes linhas. Há, no entanto, quem troque uma vida por uma conexão boa no aparelho celular, ou quem seja altamente exposto apenas para mostrar o novo aparelho.   Aliás, o...

Tipologia de pessoas

É do tipo sem graça. É sem criatividade. É sem beleza interior. É sem exemplos. É sem estratagemas. É sem continuidade. É sem discurso. É sem perspectivas reais. É inadmissível.  É excitante. É inacreditável. Essas são características que podem ser atribuídas a um indivíduo ou a um conjunto que compõem a lista de seres que nos acompanham. E se pudéssemos alocar cada pessoa que conhecemos em uma série de atribuições características, poderíamos ter inúmeras decepções. Não por que são imperfeitas, humanas, falhas, mas pelo simples fato de acabamos nos relacionando com os tipos mais simplórios, e às vezes decadentes, de pessoas só pelo fato de que precisamos ter muitos contatos. Aliás, conatos não são amigos. São úteis. E só. Podem até ser tornar amigos, talvez. Pessoas interessantes mesmo, que têm sempre algo a mostrar, a querer saber, a ambicionar e apreciar, são muito difíceis. E o reino dos normais, sem graça, desinteressantes, cada dia cresce mais e mais. Esse domínio des...

Palmeira patinando em fezes

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Vista panorâmica noturna de Palmeira dos Índios Depois da longa noite que foi a praga de moscas em Palmeira dos Índios, agora é a vez da falsa indignação dos Palmeirenses com o descaso que está, há muito tempo, a saúde pública municipal. A vez agora é da disenteria (e não desinteria) generalizada que acomete quase dois mil cidadãos, de bem ou não, da digníssima Princesa do Sertão. Como já era de se esperar, as autoridades locais nada disseram que satisfizesse o povo nem que justificasse o descaso no atendimento do único e açougueiro Hospital da cidade. A água, segundo a Secretária de Saúde, o foco da doença. Essa é uma justificativa que faz morrer de rir qualquer um que conheça a realidade local, pois o povo, desde sempre, fez uso de cisternas e cacimbas para a manutenção familiar, inclusive para a preparação de alimentos, e nunca houve tão estranho surto. Palmeira dos Índios também sofre com a seca e a utilização desses meios de abastecimento é mais que normal. Inclusive...

TV em ônibus coletivo

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Ônibus com TV em Aracaju O aumento nos preços das passagens do transporte coletivo da maioria das cidades tem provocado justificadas revoltas, manifestadas principalmente por estudantes – a classe que mais se manifesta -, pela concepção de que o aumento fere as contas de cada habitante, deixando um déficit sem precedentes no bolso de trabalhadores assalariados e estudantes sem salário. Além disso, a qualidade do transporte oferecida é vergonhosamente baixa e sem respeito ao consumidor que, sem muito esforço, se lota em pouco espaço, contrariando qualquer lei da Física. Para justificar o aumento as empresas recorreram aos preços dos combustíveis e aos impostos, o que serviu muito bem. Já para os consumidores, em Aracaju e região metropolitana, algumas linhas estão com aparelhos de Tv para divertir aqueles que mal podem se mover, dada a compressão de inúmeras pessoas no mesmo diminuto espaço. E embora a programação seja apenas letreiros tediosos sobre novelas e alguma notíci...