Decadência Anunciada
A família tornou-se uma instituição decadente e
substituível por qualquer outra forma de organização que possua laços afetivos.
O conceito de família é tão somente uma arma utilizada por religiosos e
hipócritas sociais para conseguir manter a integridade arcaica das seitas e
religiões e do Estado.
A organização política e financeira alicerçada em
emoções pueris de indivíduos, a que costumeiramente chamamos de família, não
pode ser, como não é, imutável! Suas formas de manifestação precisam ser, e aos
poucos ocorre, evoluídas e flexíveis, adaptando-se ao mundo e à maneira de
interação entre os humanos.
Não há lugar mais degradante para o
crescimento de um indivíduo que a família, pois a organização familiar é,
naturalmente, baseada na opressão aos pensamentos e atos individuais dos mais
fracos e na manutenção da dependência financeira e emocional. Tudo o que ocorre
além e a partir disso é meramente chantagem emocional amadora.
As pessoas não precisam estar ligadas a outras para
serem verdadeiras colunas da sociedade. A ideia de necessidade dependente de
uma família e de uma religião é totalmente ultrapassada e não pode mais ser
seguida. É preciso que o conceito fundamental dessa unidade, que não nem um
pouco comunitária, seja refeito sem a influência desastrosa da religiosidade
falha e dispensável.
É preciso, portanto, saber que enquanto esse
agrupamento social existir de forma precária, mesmo para aqueles que insistem
em classificar-se em bem estruturadas – doce ilusão-, não poderemos deixar de ser
um povo de mente retraída com problemas crônicos.
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