Entre Krusty e o Demônio Vermelho do Oriente
O povo não sabe escolher.
No projeto de nação que escolheram para o Brasil o aspecto fundamental é a incapacidade de o povo saber escolher. Para atingir esse objetivo criaram escolas públicas ineficientes, formações de professores incapazes de uma mudança real e impactante no indivíduo formado e formador, na sala de aula e fora dela.
Limitaram o acesso a alimentos, bens e serviços e o povo vive como dá, do jeito que dá, um dia de cada vez. Assim ele não tem tempo de pensar, questionar a própria realidade e impor limites aos que se arvoram em donos do poder.
O povo, subnutrido e com um intelecto muito pouco trabalhado, aceita condições sub-humanas de trabalho, alimentos impregnados de agrotóxicos e seu lugar como plateia no exercício da democracia.
Às portas das eleições para o poder executivo e legislativo estadual e nacional, o povo escolhe aplaudir o que a imprensa, ressentida, resolveu apoiar desta vez. De um lado está a ofensa, a morte, o deboche, a corrupção. No extremo oposto, buscando o apoio dos proprietários do capital, está o passado, bom para o povo, mas conspurcado pela ganância e pela corrupção e que sempre foi pintado como o mal contagioso que emana das profundezas do inferno para ameaçar os ocupantes da Casa Grande.
Os Simpsons, sempre assertivos, também estão na vanguarda ao retratar o Brasil, dependente sempre dos ideais do colonizador, em uma dualidade entre o palhaço e o demônio vermelho do oriente.
O povo, assim como a família Simpson, está esperando um milagre que só ele pode operar.
Mas o povo está incapaz de escolher.
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