Presépio

Fonte: na foto.

O Natal, não é segredo para ninguém, jamais representou as divindades cristãs, seja pela conveniencia da data mercantil ou seja pela hipocrisia de "amar a todos" com restrições. Dito isso, acendidas as luzes da decoração e cantado o hino Noite Feliz, é a hora de puxar o presépio para o canto e escolher entre customizá-lo à brasileira ou copiar o modelo norte-americano, que em nada acrescenta aos brasileiros.
E sendo o Brasil mais negro e índio que "branco", é natural que o presépio e todo o natal sejam, ao menos, refletores da nossa cultura - por mais que queiram não admitir publicamente.
Uma representação interessante é a do presépio baseado na religião de matriz africana em que Exus e Pomba-Gira são representados. E é admissível tão representação porque sem Exu nada acontece; sem Exu nem natal tem, uma vez que ele é o responsável pela ponte deuses-homens, sendo ele mesmo  um deus no panteão negro.
Cristão que frequentam terreiros; fiéis que buscam sortilégio e remédios prescritos pelas entidades e dividindades negras podem nem reclamar porque o argumento seria hipócrita e contrário aos ensinamentos de Jesus, o Cristo.
Como a fé é subjetiva e há deuses que escolhem não serem omissos, o natal e os presépios se tornam uma verdadeira riqueza cultural escrutável.

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