A falta de paz nos ônibus
Bom dia, amados irmãos!?
E assim começa mais uma sessão de gritaria nos ônibus de Aracaju com o
objetivo único de irritar os passageiros, na maioria das vezes cansados de um
dia exaustivo (sim, a saudação de bom dia acontece mesmo à noite). Um dos
outros objetivos é vender quinquilharia para uma certa Casa Manassés de reabilitação
para dependentes químicos.
E vendem de tudo. Até pen drive por R$ 5,00 já andou de mão em mão no
transporte coletivo da capital sergipana. Os preços, claro, são irrisórios. O
desprazer e o desconforto na pequena viagem, que deveria ser de descanso –
quando possível -, torna-se um inferno sobre quatro rodas. E, parece, que os
vendedores (reabilitados na própria instituição) são fixos para determinadas
linhas. E, observando-os, parece que esse trabalho exaustivo de vender todo
tipo de objeto para arrecadar fundos para a referida Casa é meio escravista, de
acordo com o que falam entre uma venda e outra. A jornada começa às 3h, quando
então oram e depois vão para os ônibus e de lá só saem entre 17h e 21h.
Gostando ou não, os passageiros são obrigados a aturar esses
vendedores, que dizem ser por uma boa causa. Acredito apenas que, de acordo com
a tarifa cobrada pelas empresas de transporte, os usuários deveriam ter, no
mínimo, sua paz garantida nos ônibus - só para começar a conversa.
E sobre a Instituição? Pelo que dizem ela está há anos sendo
construída, fora do município aracajuano. É uma das poucas coisas que se sabem.
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