Poema feio
E se a frustração de um amor for apenas um aviso?
E se a paisagem for o quadro na parede dos cem anos?
E se solidão for o axioma da vida?
E se vida for morte?
E se a morte for o agora, presente?
Se amar for odiar, do lado avesso?
Se estar inteiro for quebrar-se em medos?
Se deixar ir for ficar quebrantado?
Se caminhar for retroceder para viver?
Talvez, os se’s são demais
E demais é muito
pouco
Para quem pouco quer.
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