A crônica corporativa do Pride Day
É 28 de junho e logo pela manhã os alarmes tocam para lembrar que é preciso fazer um post com as cores do arco-íris e expressar, também em palavras, nas redes sociais, o quanto a Organização é engajada na luta LGBTQIAP+. Lindo de ser o quanto o mundo corporativo é colorido e "acolhedor". E assim que as imagens e os textos são postados e a obrigação do dia é dita terminada é hora de voltar à normalidade. E a normalidade significa que o funcionário gay não é medido de acordo com sua competência no trabalho, a mulher que se assume lésbica precisa seguir o padrão de comportamento que se espera "para esse tipo de pessoa"; Trans na seleção de amanhã? Travesti aqui na empresa?! _ Não somos preconceituosos, até temos um rapaz divertido... E o discurso conhecido até pelos héteros mais ortodoxos começa e não para até que se chegue nas linhas tortas de um certo livro religioso, cuja interpretação é quase um crime. Dizendo-se sem preconceitos essas Organizações e seus tóxic...