Eu vou de besteirol
Assisto o Big Brother Brasil e a Fazenda sempre que posso. Alguns
dizem que são programas horríveis, depravados, sem conteúdo. Isso é verdade e
com toda a razão.
Mas quem disse que assisto a esses programas para ser cult?
Fonto:na foto |
A ideia de assisti-los consiste apenas no fato de que os “besteiróis” acrescentam
outros elementos ao conhecimento que, se não se igualam aos Cults, ao menos
revelam a capacidade humana de produzir idiossincrasias, mentiras e
hipocondrias ao mesmo tempo em que radiografa a sociedade.
A “besteira” condenada nesses programas são “atentados à família”
porque estão sendo vistos por milhões de telespectadores. Sem as câmeras e a
empolgação do público o que temos é o povo, que anda para cima e para baixo,
indo e vindo do trabalho, que come a mulher do próximo, rouba o vizinho, fofoca
a vida alheia.
A grande diferença da “vida real” e da “vida fictícia” é que em uma
não há a expectativa e a intromissão de milhões de pessoas.
No fim das contas todo mundo assiste, querendo ou não, em casa ou no
restaurante, e a vida do outro adquire aquele gostinho bom.
Eu, depois da novela, assisto mesmo.
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