Sistema de saúde e Câncer
A saúde pública do Brasil
alcançou seu primeiro nível de evolução, prática, com o processo de vacinação –
que deu origem à revolta da vacina e à popularização do nome de Carlos Chagas.
Depois, em 1988, com a constituição democrática e a criação do Sistema Único de
Saúde (SUS), o povo brasileiro pode ter assegurados os direitos a uma qualidade
vida satisfatória bem como o acesso aos serviços de saúde, essenciais para o
desenvolvimento de uma sociedade sadia.
Entretanto, a relação usuário –
SUS tem demonstrado uma ineficiência evidente em salvaguardar os direitos
adquiridos pelos usuários ao longo da história nacional. Essa
deficiência, ora logística ora na formação dos profissionais da saúde,
reflete-se no aumento de certas patologias, como o câncer. Essa patologia,
representativa de um conjunto de mais de cem doenças, tem agredido, de maneira
contundente, inúmeros indivíduos provocando a onerosidade dos serviços de saúde
oferecidos em Unidade Básicas de Saúde (UBS’s), por exemplo, e a morte de
homens e mulheres acometidos dos mais variados tipos de cânceres.
No que concerne à mulher, o câncer
do colo do útero é um mal que se manifesta através da inobservância dos fatores
geradores e desenvolvedores dessa patologia. Dentre os principais elementos que
podem causar esse câncer, pode-se destacar a prática de relações sexuais
poligâmicas e o homem como vetor de transmissão do HPV.
Embora não reconhecido como fator
de transmissão admitido pelo meio científico, a atuação masculina na
transmissão do HPV – fator de risco do câncer do colo do útero – é parte
fundamental na proliferação dessa patologia, quando se tem relações sexuais
poligâmicas. Outrossim, mesmo que a
mulher não tenha relações sexuais por um longo tempo, é possível que ocorra a
manifestação da patologia.
Talvez seja melhor continuar com
as relações sexuais, o risco é o mesmo para os dois casos!
A prevenção desse tipo de câncer é
simples e prática: o exame papanicolau.
A saúde pública pode estar longe
de ser o ideal para todos, mas a prevenção ainda é a melhor maneira de tornar
eficiente o sistema de saúde pública.
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