A Saúde em Palmeira dos Índios

O atendimento nas repartições públicas municipais nunca foi lá nenhum exemplo de eficiência de serviço. Em alguns períodos da história palmeiríndia esse fenômeno incompetente era explicado pelo atraso no pagamento do salário. Em outros, e esse é ainda mais comum, o atendimento pífio é explicado pelo descaso com as necessidades da população. De uma forma ou de outra, não há justificativa plausível.
A Secretaria da Saúde é uma das campeãs em atendimento péssimo e desrespeitoso ao cidadão. E hoje foi um dia normal nessa repartição. Passando como quem não quer nada, presenciei a curiosa situação em que a funcionária da Secretaria, responsável por fazer/atualizar o Cartão do SUS preferiu conversar no WhatsApp, publicar besteiras no Facebook e o que mais podia fazer no Instagram, na frente de todo mundo e para quem quisesse ver, enquanto uma senhora esperava pelo atendimento (péssimo) da atendente.
Certamente ela, como muitos outros servidores da Prefeitura, acredita que atender a população é um 'favor' e uma 'perda de tempo' e para isso 'de qualquer jeito serve'. Essa cultura de maltratar a população vem, inclusive, de uma ilusão de mania de grandeza que ataca os pobres quando estes assumem um cargo que os aproxima dos ricos - e que passam a imitar estes em seus nojos e imbecilidades.
Servidor DEVE atender adequadamente a população. 
E aí, depois de muito tempo, a atendente fez o favor de atualizar o Cartão do SUS da senhora.
E eu pergunto: Qual a punição para esse tipo de comportamento na repartição pública?
Palmeira dos Índios tem dessas anomalias "normais" de cada dia. E com Postos de Saúde da Família sem médicos e com atendimento insuficiente; com meses de espera para uma simples consulta ao oftalmologista; sem prazo para exames e com a única certeza que morrer é mais fácil que ir ao médico, a vida vai caminhando, com dor nas costas, diabetes descontrolada e uma pressão altíssima. E nem atendimento decente a saúde tem.
Esse é o quadro real dessa cidade.


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Reunião de faces

Maníaco do Parque: entre o personagem e o homem

Nada além do que virá