Intolerância

Intolerância é a expressão viva da ignorância latente desse país em desenvolvimento. E ignorar a própria ignorância, e a alheia, é também um ato de insanidade coletiva apropriado para a nossa atual política. Se de um lado a corrupção é mostrada em panos limpos pela imprensa sensacionalista, por outro guardamos em nossas casas e escritórios, feiras livres e comércios a intolerância a pessoas, animais e circunstâncias em um circulo infinto de geração de medo e violência que atrasa a educação de crianças e adolescentes e problematiza o crime como fonte única dos fatos marginais a ocorrer. 

Tolerar não significa ser conivente com a criminalidade ou promover os fatos a segredos muito bem guardados. Pelo contrário, corresponde à discussão de eventos danosos e sua melhoria para que não mais ocorra violências físicas e verbais, danos patrimonios e prejuízos de qualquer espécie a terceiros ou ao erário.

Prova que desenvolvemos a economia é facil. Difícil é querer mostrar ao mundo a nossa capacidade de superar tabus de maneira equilibrada, baseada na equidade de pensamentos e atos em uma sociedade osmótica como esta. Intolerância é o nosso retrato no jornal noturno e na manhã conturbada de grandes cidades e no bucolismo assustador de interioranas metrópoles.