Copa e Olimpíada

O prazo para a entrega da logistica para a Copa do mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016 no Brasil esgota-se em um movimento rápido. Entretanto, mais rápido ainda está crescendo uma onda de desrespeito às leis e as políticas educacionais e sociais do país.
A preocupação com estádios, meios de transporte e hotéis faz o poder público esquecer das verdadeiras vitórias que o Brasil deveria obter com a vinda dos referidos eventos esportivos à esta nação.
Deveria-se treinar profissionais, intensificar a cultura da educação, incluindo o aprendizado a outra língua em grande parte da população brasileira, e garantir que as leis sejam cumpridas por nativos e estrangeiros. O que ocorre, no entanto, é exatamente o inverso: o governo burla leis para que seja facilitada a bandalheira de estrangeiros, não incentiva o real e efetivo aprendizado do idioma nacional e vizinho, no caso o espanhol, esconde a realidade do povo embaixo de uma grossa camada de maquiagem para que a opinião internacional eleja o Brasil um país habitável.
A opinião internacional vale menos que um acreano isolado do alcance do poder governamental e que necessita de toda a ajuda possível para tornar-se um brasileiro efetivamente!?
A troca feita pelo Estado é simples e visível a quem queira ver: parte da população  e da soberania nacional por uns diminutos elogios feitos em inglês e espanhol por dois ou três jornais  do bloco europeu.
O povo, grande massa que move esta nação antes desimportante, deveria cobrar seus direitos básicos e sua garantia de futuro por meio de protestos eficientes e concisos, deixando para segundo plano a crítica internacional e todo um falso glamour advindo com toda essa história de Copa e Olimpíada, pois, no final das contas, será o Brasil quem ficará com o ônus do evento.  

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