Analfabetismo religioso

Nesta dispensação surgiram tantas igrejas protestantes, e esse é o termo correto, que seria impossível detectar qual é a melhor dotada de material humano pregador, isto é, pastores porque a demanda de fieis despencando de abismos, empresas falindo, bebedeira e drogas, ganância é tão grande que seria impossível formar guias em tão curto espaço de tempo. Isso sem contar com a bisca indiscrimanda pela conta bancária ou a lista imobiliária dos seguidores.

O resultado: o analfabetismo tomou conta dos templos protestantes de todo o país como a sétima praga do egito. Educar os pastores? Não existe a necessidade já que os dizimistas são mais analfabetos aínda!

Convenhamos que essa não pode continuar a ser mais um dogma empurrado gagarnta abaixo para os pobres desconsolados. Além do mais, pelo preço pago pelas duas horas de pregação eles merecem esse pequena cortesia.

Evidentemente não são todas as religiões que fazem isso. É verdade que são a grande maioria, mas existe uma pequena parte que zela pela boa educação e instrução de seus pastores.

Não é aceitável que tenhamos analfabetos "ensinando" o caminho da salvação, pois como poderia o indivíduo discernir entre metáforas e realidade em um livro prático como é a Bíblia. E não podemos cair na máxima "Deus o ajudará!". É verdade que Ele ajudará, mas não significa que o indivíduo acordará uma bela manhã com todo um vasto conhecimento secular e religioso se ele não buscar por si.

A ajudar precisa de ajuda para acontecer. É exatamente uma relação de troca.

Com a solução desse problema poderemos passar em frente a uma igreja e conseguir ouvir e conversar com outra pessoa sem o incômodo de ter um pastor berrando como um ser à beira da morte. Deus não é surdo!

Acreditem ou não, esta dispensação é mais privilegiada que as outras e tem a possibilidade do conhecimento acessível, usado para fins bons e ruins - depende do uso-, e ainda temos a estagnação religiosa, em parte, em frente à nossa boa saúde mental e auricular.

Aceitar que é preciso mudar é o primeiro passo para uma verdadeira e efetiva mudança nos padrões de ação de igrejas e fiéis.