Sob o olhar Dela

 Nuvens de chumbo cobrem a terra. Ventos em todas as direções. 

Vozes silenciadas em respeito à imponência Dela. E lá está, entre nuvens acinzentadas, água em multiestado, ventos frios e ditosos. 

Nenhum som se eleva. Nenhum filho se curva ao asfalto, ao abstratismo do capital alheio, ao querer dos que nada sabem o que querer. 

Esperando a água indomável, os metais estão recolhidos em meio à atmosfera da lavagem celeste. Os guerreiros param de súbito.  Os viventes, devagar, caminham. 

É dia de Exu passar em revista nas encruzilhadas do mundo. E entre tantas divisas, lá está Ela. 


Eparrey!

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