À Senhora dos Ventos, dos Raios, dos Oruns

 Minha Senhora,

o entardecer hoje foi nublado, com brisas frias que embalam sestas em dias quentes e pós trabalho intenso. E seus pontos ecoaram por entre meus pensamentos e minhas mãos, tecendo quadros de gratidão e revoadas alegres.  

O teu braço estendido, acalentador, é a minha direção; a minha baliza na desordem e a força que me mantém no caminho. 

O teu raio sou eu.

A minha força és tu.

O teu florim sou eu.

O vento que me protege e acalma és tu.

Porque nas tempestades eu estou em casa, flanando com a calma e a agilidade de uma borboleta; e em meio a áridos terrenos eu estou em tranquila caminhada, como o búfalo em seus ciclos migratórios em terras distantes. 

Os meus inimigos ficam à margem do caminho e o horizonte tem as cores da tua dança.

E diante disso eu só consigo bradar

EPARREY!

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