A Mulher Independente I

A noite já tinha se perdido e a madrugada ia alta quando a Mulher Independente segurou meu pau, já duro, e massageou. Sua mente meio adormecida excitava-se apertando-me enquanto cobria os acontecimentos do dia com a desculpa da noite escura.
Ficou nua.
Quis montar.
Mas estava seca.
Seca como mais cedo, quando vestiu a roupa para encontrar o outro. Havia se depilado (raspado o cu e a boceta) para que o toque alheio sentisse a limpeza que inexiste na casa, nas roupas e na mente. Não passou perfume porque não tinha. E maquiou-se um pouco mais que a exigente decência trabalhista e menos que uma prostituta de rua.
Entre estações de metrô e provadores de roupas de lojas de departamentos ela abriu a boca e chupou o pau que só então havia pegado sem querer durante as intermináveis horas de trabalho. Lambeu a cabeça provando o gosto da punheta matutina. Punhetou. Bebeu a porra toda. 
Entre olhares fortuitos abriu a boceta para que os dedos dele mexesse a carne. E, ordenhado, pode meter pau e dedos na boceta depilada. E o cu não ficou de fora- há muito aprendeu a dar o cu em público e em silêncio.
À noite, de volta a casa, pareceu-lhe de bom tom abrir as pernas e cavalgar em pau conhecido. 
Massageou a rola, enfiou boceta a dentro e quis quicar como a prostituta romana. 
Mas foi jogada no colchão e o gozo caiu-lhe sobre a boceta e bofetadas foram dadas. 
Seu desejo por cavalgada em pau conhecido abortado. 
E nada mais lhe restou além de chamar-se puta.








Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Reunião de faces

Maníaco do Parque: entre o personagem e o homem

Nada além do que virá