Crônica de uma vida insuficiente II
Eu me perdi entre tantas palavras e esperas longuíssimas. E fui deixando para depois o que eu era - digo era porque hoje já não sou o que fui e nem poderia jamais voltar a sê-lo.
Cada espera foi uma humilhação sutil a que me submeteram e cada uma delas acabou sendo o cimento com o qual construí pontes e fortalezas.
Hoje não tenho mais um querer e nem uma paixão. Os hobbies ficaram para os protegidos e as esperanças para a elite. Para mim restou a fome e a falta de um lugar em um mundo que não me abriga.
Agora estou aqui, livre em meus pensamentos e pronto para partir.
Cada espera foi uma humilhação sutil a que me submeteram e cada uma delas acabou sendo o cimento com o qual construí pontes e fortalezas.
Hoje não tenho mais um querer e nem uma paixão. Os hobbies ficaram para os protegidos e as esperanças para a elite. Para mim restou a fome e a falta de um lugar em um mundo que não me abriga.
Agora estou aqui, livre em meus pensamentos e pronto para partir.
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