Humilhação autoimposta

É de se perguntar, não em não raras situações, como as pessoas vivem sobre essa terras de oportunidades-quase-inalcançáveis. Não é a dificuldade de se atingir as oportunidades que causa espanto e sim a capacidade alienada que as pessoas têm de se submeterem à humilhação pessoal de ser um ser abjeto quando poderia ser extraordinariamente refinada.
Na pessoalidade da humilhação autoimposta, alguns viventes não sabem, ou não procuram o autoconhecimento necessário para tanto, que poderiam ser melhores caso se dispusessem a revirar a própria vida, a questionar os próprios paradigmas e a deixar sem solução os problemas que criou e cujo único objetivo é apenas o de ser um passatempo no tedioso cotidiano.
Não que seja preciso ser um “rebelde sem causa”, como os medrosos gostam de alardear, mas é suficiente ter a ousadia para dizer não aos modismos, às tendências consumistas e desativar as redes sociais quando o mundo inteiro se torna dependente disso. É ter a ousadia de nadar, e não lutar, contra a corrente opressora dos imbecis formados em Universidades da hipocrisia e do crime. É simplesmente buscar a descoberta da própria identidade e vivê-la, uma vez encontrada.

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