Sem favores, mande para a ética!






“Sua rua será calçada”. “Haverá ambulância para leva-lo”. “Precisa de alguma coisa?”. “Quer uma carona?”.
Conversas desencontradas que acabam contendo inúmeras insinuações como essas são “normais” no período eleitoral. E que período!
Quem um dia irá dizer que a ordem dos fatos não altera o resultado? De todas as boas intenções políticas que nossa desordenada sociedade conseguiu produzir, apenas a mediocridade sobreviveu para perpetuar a incapacidade humana em realizar bons julgamentos.
Se um acha que o calçamento da rua é “favor” e que simpatia é deferimento de personalidades públicas, então nunca olhou as faturas dos importantes impostos tampouco nunca percebeu o significado de simpatia no dicionário e suas implicações na vida social.
Parar para conversar com um pretenso candidato a ocupar uma cadeira em alguma prefeitura, secretaria ou câmara municipal for um “privilégio” digníssimo, preciso dizer: isso é só mais uma chateação diária a que nos submete a justiça, no caso do horário eleitoral – monólogo, pois -, e a consciência parca de uns outros tantos cidadãos.
Se alguém, em algum momento até outubro, vier com mensagens nada subliminares de compra de voto, não seja tão recatado! Mande-lhe para a ética e tudo estará resolvido.

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