Teu sossego*


Quando tu chorares
Quando o acordar for penoso
Quando o perigo te cercar
Quando o céu te fizer medo
E as estrelas te mirarem
Quando tu sorrires
E quando tu pedires
Quando tu só estiveres
E quando ninguém te ouvir
Quando o amor pedir licença
E quando o ódio teu coração tomar
Quando a saudade bater
E o relógio parar
Quando não suportares
E quando o dengo chamar
Quando o esquecer surgir
E quando não mais o bem-amado existir
Quando quiseres conversar
E quando o silêncio te roubar
Quando a fome te fizer crescer
E quando o orgulho te assaltar
Quando partires
E quando chegares
Estarei ao teu lado

Te esperando, no acalmar da noite.


*Poema do livro Anjo da Guarda, de Rafael Rodrigo Marajá.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Reunião de faces

Maníaco do Parque: entre o personagem e o homem

Nada além do que virá