Disimpotente*



Se o julgo da distância cair
Sobre todo o meu querer bem 
Oh, bem-amada, na me odeie

Se o silêncio oprimir aquilo sem nome
Nomeie aquilo e chame-o de si
Oh, bela flor, não me julgue

Se a insistência criar caso
Case-me contigo e pise-me
Pois a distância, o silêncio e a insistência

são impotentes diante de nós!


*Poema do livro Anjo da Guarda, de Rafael Rodrigo Marajá.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Reunião de faces

Maníaco do Parque: entre o personagem e o homem

Nada além do que virá