Automediocrização humana

 

É possível entender o medo das pessoas em relação à Inteligência Artificial. Capaz de criar imagens, escrever textos científicos referenciados, e escrever as citações na ordem em que surgem no texto, a Inteligência Artificial, já presentem em diversos sites tem se tornado uma ferramenta e uma ameaça àqueles que veem na facilidade das Máquinas um caminho sem esforço e sem dores de parto dos trabalhos, hoje humanos.

A quem pertence os direitos autorais? Até onde vai a "criatividade" da Máquina? Até quando ser humano será necessário?

Talvez a questão não seja onde o homem terá lugar. Mas até que ponto este se deixará mediocrizar pela Inteligência Artificial.

Para exemplificar o que, para alguns, ainda não se situou nessa discussão, segue abaixo uma crônica escrita pela Inteligência Artificial. Julgue-a.


"Era uma manhã ensolarada em São Cristóvão, uma pequena e charmosa cidade no estado de Sergipe. O céu azul contrastava com as casas coloridas e históricas da região, criando um cenário encantador. Naquela manhã, a cidade acordava cheia de vida e animação, pois era dia de uma festa tradicional: a Festa de São Cristóvão, padroeiro da cidade.

As ruas estavam decoradas com bandeirinhas coloridas e os moradores se preparavam para a procissão que homenagearia o santo. Pessoas de todas as idades se reuniam na imponente Igreja Matriz, no coração da cidade, vestindo suas melhores roupas e portando velas e rosas para a celebração.

A procissão começou, e o som dos cânticos religiosos ecoava pelas ruas de paralelepípedo. Batedores abriam caminho para o cortejo, e os fiéis caminhavam com devoção e fé, cantando e rezando. A imagem de São Cristóvão, carregada por um grupo de fiéis, era reverenciada por todos que acreditavam em sua proteção nos caminhos da vida.

Enquanto a procissão seguia seu percurso, a cidade se enchia de alegria e celebração. Barracas de comidas típicas se espalhavam pelas praças, oferecendo deliciosas iguarias locais. Acarajés, tapiocas, bolos de milho e pamonhas eram algumas das opções que despertavam o apetite dos moradores e visitantes.

As crianças corriam pelas ruas, encantadas com as barraquinhas de pescaria e tiro ao alvo. Os mais aventureiros se aventuravam nas montanhas-russas e brinquedos radicais do parque de diversões montado especialmente para a ocasião. O riso das crianças preenchia o ar, tornando o dia ainda mais especial.

Enquanto isso, os adultos aproveitavam a festividade para reencontrar amigos e familiares, que vinham de cidades vizinhas para celebrar a data. A música ao vivo embalava as conversas animadas, e a dança tomava conta das praças. O forró, ritmo típico do Nordeste, animava a todos, com casais rodopiando pela pista improvisada nas ruas.

No final da tarde, quando o sol começou a se pôr e dar espaço à lua, aconteceu o ponto alto da festa: a queima de fogos de artifício. Milhares de pessoas se reuniram na beira do rio Sergipe para admirar o belo espetáculo de luzes e cores que se refletiam nas águas calmas do rio.

Aos poucos, a cidade foi voltando à tranquilidade. Os moradores voltavam para suas casas, com o coração cheio de gratidão pelo dia especial que haviam vivido. São Cristóvão, mais uma vez, mostrava sua riqueza cultural e sua devoção a São Cristóvão.

Enquanto a noite avançava, a cidade adormecia, repleta de lembranças felizes do dia que havia passado. O silêncio só era interrompido pelo latido dos cães vadios e pelo brilho das estrelas no céu. E São Cristóvão descansava, sabendo que a tradição havia sido cumprida, e que seu povo estava pronto para enfrentar os caminhos que a vida traria, com fé e devoção, até o próximo ano."

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