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Mostrando postagens de fevereiro, 2014

Particular, Carnaval

A alegria do Carnaval desperta o que há de melhor na reunião multicultural e o que existe de mais idiota também. Seguindo o padrão de feriados festivos, o Carnaval toma conta do País, até mesmo em cidade medíocres onde o povo sequer saber o real significado de festa saudável e do próprio termo festa. E, parece, tudo é permitido. Entretanto o que mais é particularizado é a falta de educação das pessoas. No Carnaval é permitido falar alto ao telefone em uma fila; é permitido sentir-se o dono de razão e desrespeitar o direito alheio; é permitido ser vulgarmente nojento; é permito estar e ser um primata, sem ofensas aos nossos coirmãos primatas ,  - e todos parecem concordar. É, o Carnaval é de alegria, mas também de excessos, gente ridícula e sem educação e de alegria. 

Infinito Solitário

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O infinito pode ser descrito matematicamente através de um símbolo e geralmente é pensado em algo, ou um lugar distante, inatingível; tão imenso que o homem não é capaz de almejar alcançar. E, do mesmo modo, o homem tem medo da solidão, do vazio – trazido pelo infinito, às vezes. Juntos, o Infinito e a Solidão, podem destruir o homem, levantar impérios, globalizar o medo, ver o futuro e tentar esquecer o passado. Capa da Obra E é assim que surge Infinito Solitário , obra do escritor André Castro. Um livro capaz de tornar real alguns medos, imaginar algumas desgraças e aprender com o erro fictício, muitas vezes tangível, o caminho pelo qual não se deve percorrer. Castro mostra ao leitor um panorama onde a localização geográfica não tem tanta importância, nem busca a perfeição do canto da beleza; mas evidencia os deuses modernos que regem a humanidade e o impacto que exercem na vida daqueles que não apenas curvam-se ante seus desejos como também forçam todos os que o seguem a...

Despedidas: nem sempre suas, nem só minhas

Tem a despedida um sabor tão intenso que não se pode dizer se é doce, amargo ou salubre. Tem essa forma de chegada, a partida, uma dor no estômago, uma lágrima escondida no canto dos olhos, um sorriso extravagante tão grande que o corpo, por si só, repele todas as emoções. A tristeza pela despedida E a emoção   pela sensação do dever cumprido realização. E parece que quanto mais tempo permanece em um lugar, mais a terra se torna sua, mais o ar se torna seu cheiro, mais as paredes são suas. Os guerreiros   sobreviventes dos quatro anos Anos de luta e muita dor de cabeça Anos de risos e lágrimas. Risos pelos bons momentos com os amigos Mas sempre há as lágrimas. Aquelas que deixam cair entre o labirinto de laboratórios que ninguém frequenta, entre os amores trocados a cada ano – ou a cada estação. Entre tantos risos, as lágrimas têm seu valor. E lágrimas por muitas noites em claro, na busca pela aprovação. Mas guerreiros não desistem E, por f...

Da Segunda, os eventos aleatórios do Brasil

Já é possível ouvir as marchinhas, antigas, de bom tom, nas grandes lojas de departamento; já é possível ouvir a confusão entre os estudantes que voltam às aulas e aqueles que ainda tentam poucos dias de férias; já é possível ouvir o burburinho de uma possível continuação da Greve passada. E tudo isso enquanto a Petrobrás passa por um momento negro, apesar de o Ministro da Fazenda brasileiro não admitir; enquanto uma Copa do Mundo se aproxima e enquanto uma eleição presidencial se forma no País. Há de se dizer que o povo, principalmente os analfabetos, ainda que funcionais, e aqueles incapazes de pensar, por si ou por natureza, não vir diferença entre os eventos que tendem a ocorrer brevemente e suas respectivas consequências, não se pode deixar de notar a mudança no rumo dos acontecimentos, que podem ser para benefício ou não do povo brasileiro. A segunda-feira, última de fevereiro, traz consigo as primeiras chuvas, que lavará os primeiros dias de março, a sujeira e a diversã...